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É livre a imprensa nos EUA?

Redação Diálogos do Sul

Tradução:

leidemedios03“A imprensa e o jornalismo americano não escuta o mal, não vê o mal, não noticia o mal. O jornalismo investigativo partilha três coisas: é arriscado, perturba os critérios da ordem estabelecida e é muito caro. Será que empresas com fins lucrativos, seja um grupo de comunicação ou qualquer outro negócio, querem ter custos adicionais, riscos suplementares e desejam ser alvo de ataques? (…)

“Mas, se a avidez pelo lucro é o principal problema que impede uma reportagem de investigação significativa, é, ironicamente, a chamada “cultura jornalística” americana a causa mais imediata da letárgica cobertura da eleição e de outros assuntos. Se os Rupert Murdochs do planeta são os pastores da Nova Ordem Mundial, eles devem seu sucesso à criação de um rebanho de ovelhas obedientes – editores e repórteres sonolentos, dispostos a mastigar e digerir e reeditar uma dieta de press releases e artigos pré-prontos fornecida pelas assessorias de imprensa governamentais e empresariais”.

O texto em itálico é de Greg Palast, um dos mais famosos jornalistas estadunidenses, por suas graves denúncias como, a fraude eleitoral na Florida para eleger George Bush, a farsa monetária no Brasil para reeleger Fernando Henrique Cardoso, a atuação da Pepsi Cola para derrubar o governo de Allende e sua promiscuidade com Pinochet, entre outras. Suas denúncias censuradas nos Estados Unidos foram publicadas nos jornais britânicos, em livros e apresentadas em conferências e amplamente difundidas pela web. Seu livro “A melhor  democracia que o dinheiro pode comprar” foi editado no Brasil pela W 11 Editores Ltda, São Paulo, 2004. A primeira edição é de 2002 pela Pluto Press de Londres – The Best Democracy Money Can Buy.

* Chicotadas na Mídia


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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