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Que Brasil está sendo gestado nestas eleições e nascerá em 2 de outubro?

Queremos que todas as pessoas tenham alimentação, possam se nutrir com segurança alimentar? Queremos tirar o Brasil do Mapa da Fome?
Claúdio di Mauro
Diálogos do Sul
Uberlândia (MG)

Tradução:

Falta uma semana e meia para decidirmos o que desejamos para o nosso País!

Qual será a direção política que desejamos para nossa administração? Qual a característica do direito à vida que destinamos para todos os nossos habitantes?

Qual será nossa preocupação com os componentes da natureza, com as vegetações, os animais, ou seja, com nossos biomas

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Temos preocupação com as mudanças climáticas?

Queremos que todas as pessoas tenham alimentação, possam se nutrir com segurança alimentar? Queremos tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas?

Não haverá independência enquanto riqueza do Brasil for drenada pelo sistema internacional

Queremos que no Brasil haja o enfrentamento das desigualdades sociais?

Queremos em nosso País uma população com livros nas mãos e não com armas? Um País em que prevaleça o “Amai a Deus Sobre Todas as Coisas e ao próximo como a si mesmo… Como eu vos amei”, acima do elogio à líderes sanguinários e torturadores. 

O Pastor Evangélico Henrique Vieira postou em sua página no Instagram um texto que me parece muito lúcido, para todas aquelas pessoas que se julgam cristãs possam adotar: 

Coisas que agradam a Deus muito mais que um jejum: não exaltar torturadores, não defender ditaduras, não estimular o ódio e o uso de armas, não ser indiferente ao sofrimento humano. Isso pode ser feito todo dia e Deus aceita arrependimento.

Mas, para todas essas conquistas no Brasil precisamos vencer nosso passado patriarcal colonialista, a estrutura escravagista, nosso passado autoritário.

Queremos que todas as pessoas tenham alimentação, possam se nutrir com segurança alimentar? Queremos tirar o Brasil do Mapa da Fome?

cassimano – Flickr

Estaremos dispostos a preservar e aprofundar a democracia?




Quem representa o que?

Daí a indagação: qual candidatura à Presidência da República representa o rompimento com os valores que têm mantido essas “tradições” históricas.

É importante se reconhecer a alternativa para o Executivo que virá e poderá manter ou romper com esse passado, mas também é indispensável valorizar o poder Legislativo – Senado e Câmaras dos Deputados Federais e Estaduais.

Boaventura de Sousa Santos | Descolonizar a independência é um projeto urgente e infinito

No caso brasileiro, tem havido maior concentração nas atenções à disputa dos Executivos: Presidencial e Governadores. Os Legislativos ainda são desconsiderados em suas importâncias. Mas, se os executivos bem escolhidos não tiverem base legislativa, serão sempre muito grandes os riscos para outros golpes contra o Estado Democrático de Direito que permita os avanços democráticos.

Afinal, nos resta pouco tempo para que possamos definir o futuro que está sendo gestado e eclodirá das urnas no dia 02 de outubro.


Que País teremos?

Cabe às forças políticas que estão nas disputas, às sociedades como um todo e individualmente a decisão de como influenciarão nesses processos de decisões a que os eleitores estão experimentando.

A campanha eleitoral nas TVs e nos rádios ajudarão nas tomadas de decisões? As mobilizações de ruas e panfletagens anexarão contribuições importantes para que eleitores decidam seus votos? E as redes das mídias alternativas, que papéis desempenharão? As pesquisas eleitorais servirão de parâmetros para as decisões dos votos? Quem dos candidatos conseguirá extrapolar sua chamada “bolha” de eleitores, trazendo novas adesões?

O certo é que as condições de radicalização plebiscitária ganharam contornos inevitáveis. A chamada terceira via não se viabilizou como uma verdadeira alternativa. Eleitores decidirão a disputa pelo Palácio do Planalto em disputa plebiscitária no 1º Turno? 

A reta final das campanhas de candidatos mostrará os níveis de maturidade política de nossa nação. Estaremos dispostos a preservar e aprofundar a democracia?

Cláudio Di Mauro, geógrafo e colaborador da Diálogos do Sul.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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