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Fotos: Facebook/Rodrigo Jardón/Facebook

Eleições no México: saiba como foi primeiro debate dos candidatos à presidência

Concorrentes apresentaram suas propostas e projetos de futuro em áreas como saúde, economia, segurança nacional e proteção ambiental, entre outros
Redação Telesur
Telesur
Caracas

Tradução:

Ana Corbesier

Os candidatos à Presidência do México, Claudia Sheinbaum (Vamos Continuar a Fazer História), Xóchilt Gálvez (Força e Coração pelo México) e Jorge Álvarez Máynez (Movimento Cidadão), realizaram, neste domingo (7), o primeiro debate presidencial rumo às eleições marcadas para 2 de junho.

Os concorrentes apresentaram suas propostas e projetos de futuro em áreas como saúde, economia, segurança nacional e proteção ambiental, entre outros.

Assistência médica

Sheinbaum propôs melhorar os cuidados médicos, fortalecendo o sistema de saúde pública e bem-estar do Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS). Insistiu na prevenção, no atendimento médico 24 horas por dia, na existência de centros de coleta de amostras, na capacitação de enfermeiros e na formação de especialistas.

Educação

Sheinbaum ressaltou que defendeu a educação durante toda a vida. Nesse sentido, propôs a educação inicial, a concessão de bolsas de estudo, o fortalecimento do ensino secundário e mais universidades. Por sua vez, Álvarez Máynez estava inclinado a criar um sistema de educação universal e destinar 1% do PIB à educação, enquanto Gálvez defendia o regresso das escolas a tempo integral, bolsa de estudos universal igual para os pobres e os ricos, e garantir melhores condições de trabalho para os professores, inclusive em termos de salário.

Transparência e Corrupção

Sheinbaum especificou que durante sua gestão foi criada, na Cidade do México, a Agência de Inovação Digital para reduzir a corrupção, e destacou que “o único que tem resultados na transparência dos três sou eu”. Álvarez Máynez propôs a realização de concursos públicos e o incentivo às empresas para cumprirem as regras, enquanto Gálvez afirmou que, se vencer, aplicará a lei para “punir os corruptos (…) Haverá poucas atribuições diretas”. 

Sheinbaum destacou que em sua eventual administração presidencial continuará com a aplicação da austeridade republicana. “Sou uma mulher trabalhadora, tenho as mãos limpas. Nunca roubei um peso”, expressou. 

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Álvarez Máynez disse que a corrupção deve ser tratada de forma autônoma e enfrentada com consistência, enquanto Gálvez disse que o Instituto Nacional de Transparência, Acesso à Informação e Proteção de Dados Pessoais (Inai) não desaparecerá.

Não à discriminação, grupos Vulneráveis e violência contra as mulheres

Sheinbaum revelou que os feminicídios caíram mais de 40% e prometeu implementar o número de emergência *765 em todo o país, bem como a Procuradoria Anti-feminicídio. Álvarez Máynez defendeu um sistema de resposta precoce para as mulheres. Gálvez, após salientar que a violência contra as mulheres é um cancro, prometeu atender 100 por cento das chamadas de mulheres violentadas.

Da mesma forma, Sheinbaum sublinhou que os migrantes devem ser cuidados, mas as causas da migração devem ser abordadas. Da mesma forma, disse que modificaria a Constituição para que as mulheres indígenas sejam sujeitos de direito.

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Álvarez Máynez disse, por sua vez, que para defender os migrantes devemos mudar o modelo para um modelo humano, retirando os militares das fronteiras. 

Gálvez condenou os ataques sofridos pelos migrantes e afirmou que deve haver uma fronteira sul segura. Da mesma forma, propôs uma pensão a partir dos 60 anos e para as mulheres o cartão “La Mexicana” com cinco mil pesos (cerca de 300 dólares).

Em sua mensagem final, Claudia Sheinbaum sublinhou que o povo quer que o 4T (projeto promovido pelo atual Governo) continue com o humanismo mexicano: “Vou ser a primeira presidenta do México”.

Álvarez Máynez expressou: “Para os seus filhos e os meus, buscamos o melhor México”.

Enquanto Gálvez afirmou: “Quero ser a primeira presidente do México a proteger você e seus filhos”.

Telesur


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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