O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou aos Estados Unidos, que não se atreva a concretizar “a loucura” de invadir militarmente o país, porque os povos do mundo se “alçarão e lutarão” em defesa dessa nação sul americana.
E acrescentou: “Haverá homens e mulheres dispostos a pegar as armas, não se equivoquem. Vai se levantando e despertando uma onda de solidariedade à Venezuela no mundo”.
Maduro destacou que no país “está se decidindo o destino do direito à paz dos povos do mundo. E nós vamos triunfar”.“O imperialismo nunca, jamais, poderá contra nós. Em nenhum aspecto e com nenhuma variante”, afirmou.
Ademais, argumentou que “devemos ganhar a paz com diplomacia, mas – isso, sim – com os fuzis lubrificados, prontos para defender a pátria”.
“Não ganhamos vinte anos de guerra para que venha o imperialismo e nos ameace”, enfatizou.
Maduro afirmou que os “presidentes pitiyanquis” Sebastián Piñera, do Chile, e Iván Duque, da Colômbia, que “incentivam uma provocação, uma violência, e estão prontos para assaltar a fronteira da Venezuela no próximo sábado, seguramente, já nos próximos anos, serão esquecidos”
PCB
É necessário manter a América Latina como zona de paz, ante as ameaças de um ataque militar por parte dos EUA contra a Venezuela
“Restarão como um mal conto de um mal momento que viveram nossos povos”, concluiu.
Durante suas palavras, desafiou Juan Guaidó, chefe do Parlamento de maioria opositora e reconhecido como presidente interino por mais de 50 países dentre os 193 reconhecidos pela ONU desde de que se auto-proclamou presidente no dia 23 de janeiro, a convocar novas eleições “para ser derrotado de vez com os votos do povo”.
“Convoque eleições, senhor autoproclamado, senhor palhaço. Vamos, se você tem coragem. Para derrotá-lo de vez com os votos, como é o devido processo”, disse.
A ação de Guaidó é denunciada por Maduro como um “golpe de Estado”, que junto à “ajuda humanitária” buscam abrir o caminho para uma intervenção militar por parte dos Estados Unidos.
CubaDebate / Com informação da ANSA
Tradução: Miguel Breyton (Comitê Pela Paz na Venezuela)