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Esquadrão Móvel Antimotim reprime manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e armas de fogo durante protesto na Colômbia

Esmad lançou gases para complexos residenciais onde mulheres, crianças e adultos mais velhos foram afetados
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Bogotá

Tradução:

Diversas unidades do Esquadrão Móvel Antimotim (Esmad) atacaram hoje na Colômbia os manifestantes que, pacificamente, realizaram uma noite para lembrar os mortos pela brutalidade policial no contexto da greve nacional.

Com tanques, motocicletas, bombas de gás lacrimogêneo e armas de fogo, os fardados reprimiram os manifestantes, em sua maioria jovens, no Portal Américas desta capital.
De acordo com reclamações através de redes sociais, o Esmad lançou gases para complexos residenciais onde mulheres, crianças e adultos mais velhos foram afetados.

“Outra noite de repressão contra os jovens não corresponde ao discurso matinal da prefeita de Bogotá, Claudia López, e ao verso do Ministro da Defesa Diego Molano, para respeitar o direito de protesto”, disse o Prensa Rural no Twitter.

Esmad lançou gases para complexos residenciais onde mulheres, crianças e adultos mais velhos foram afetados

Prensa Latina
Com tanques, motocicletas, bombas de gás lacrimogêneo e armas de fogo, os fardados reprimiram os manifestantes, em sua maioria jovens.

Em Cali, uma das cidades com maior índice de repressão durante esses dias de greve nacional que começou em 28 de abril, as forças de segurança também atacaram a população civil.

“Por que você mata seus vizinhos, seus amigos, por que você, que também faz parte do povo, tem que matá-lo?”, gritou um cidadão enquanto observava o ato desproporcional da polícia contra a população.

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Tiros, gritos, denúncias, sirenes, inundaram a noite, outra de violência na Colômbia exercida pelas forças públicas.

A greve nacional começou em 28 de abril contra uma proposta de reforma tributária apresentada pelo governo de Iván Duque que aumentaria os impostos sobre os trabalhadores da classe média e os mais pobres.

Embora o presidente tenha dado a ordem de retirar o projeto, as mobilizações continuam no país com uma nova lista de reivindicações na qual se destaca o respeito pelo direito à vida, à paz e à rejeição da violência estatal, entre outros.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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