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Facebook é a plataforma que mais censura conteúdos digitais palestinos, aponta estudo

Outras mídias sociais como WhatsApp, TikTok, Youtube e Twitter também atuam na eliminação de contas e imposição de restrições a posts palestinos
Redação AbrilAbril
AbrilAbril
Lisboa

Tradução:

Entre janeiro e junho deste ano, o Sada Social Center – organismo que acompanha as redes sociais na Palestina – registrou 425 violações contra conteúdos digitais palestinos, o que, segundo a agência WAFA, deve-se às iniciativas oficiais de Israel “para combater a narrativa palestina”.

Em comunicado, o organismo afirma que o Facebook ocupa o primeiro lugar na eliminação de conteúdos palestinos, tendo documentado 273 situações em que isso ocorreu nos primeiros seis meses de 2022.

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Durante este período, acrescentou, outras empresas entraram na “guerra” a conteúdos digitais palestinos, como a WhatsApp (60 casos), TikTok (21), Youtube (14), Twitter (12) e Clubhouse (10).

Na maior parte dos casos, aquilo que se verificou foi a eliminação de contas e a imposição de restrições a publicações, especialmente quando estas continham determinados termos associados à situação política, como as palavras árabes para “ocupação”, “acampamento de refugiados de Jenin“, “mártir” ou “resistência”.

Além disso, um inquérito realizado pelo Sada Social Center nos últimos meses sobre 195 jornalistas e ativistas, revelou que 97% deles sofreram algum tipo de restrição nas redes sociais devido a publicações relacionadas com a “causa palestina”, revela a WAFA.

Quase um terço dos inquiridos (29%) disse ter sido alvo de censura pelo menos 11 vezes; cerca de 43% dos participantes no inquérito afirmaram que as suas contas foram bloqueadas nas plataformas digitais entre três e cinco vezes, indica a mesma fonte.

Outras mídias sociais como WhatsApp, TikTok, Youtube e Twitter também atuam na eliminação de contas e imposição de restrições a posts palestinos

Monitor do Oriente
Segundo Comitê de Apoio dos Jornalistas, tropas israelitas assassinaram uma jornalista palestiniana em junho




ONG denuncia agressões israelitas a jornalistas

Num comunicado emitido este domingo (3), o Comitê de Apoio dos Jornalistas afirmou que as tropas israelitas assassinaram uma jornalista palestiniana em junho, Ghufran Harun Warasneh, de 31 anos, quando se dirigia para o seu emprego numa rádio local, na cidade al-Khalil (Hebron).

A organização não governamental deu conta ainda de ataques verbais e físicos a jornalistas palestinianos que realizavam o seu trabalho na Margem Ocidental e Jerusalém Oriental ocupadas, por parte de forças de segurança e colonos israelitas.

As agressões deliberadas incluíram palavras racistas e ofensivas, assim como pontapés, agressões com paus e culatras de espingardas, disparos com munição real, com balas de borracha ou com gás lacrimogéneo, disse o Comitê, citado pela Prensa Latina.

Redação AbrilAbril


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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