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Fogo no Borba Gato: parte da esquerda está disposta a negociar nossos corpos em troca de votos

Em sua coluna semanal na TV Diálogos do Sul, a militante feminista Camila Godoi reforça a importância de outros atos simbólicos e revolucionários que marcaram a história do Brasil e do mundo

Mariane Barbosa
Diálogos do Sul Global
São Paulo (SP)

Tradução:

As manifestações do último dia 24 de julho ficaram marcadas no Brasil e no mundo pelo descontentamento da população com as políticas de Jair Bolsonaro. Porém, outro tema entrou no debate da sociedade: a queima da estátua do bandeirante Borba Gato, instalada na Praça Augusto Tortorelo de Araújo, na Zona Sul de São Paulo. 

Para muitos ativistas, políticos, jornalistas, historiadores, etc., o monumento representa a opressão racista e misógina em nossa história. Entre eles está a colunista da TV Diálogos do Sul e baixista da Banda Clandestinas, Camila Godoi, que repudiou as críticas da esquerda classificada por ela de “conformista” ao ato revolucionário. 

Confira o vídeo na íntegra

“Parte da esquerda está disposta a negociar nossos corpos em troca de votos fundamentalistas cristãos. Isso não serve para mim”, pontua ao reforçar a importância de outros atos revolucionários que marcaram a história do Brasil e do mundo.

Em sua coluna semanal na TV Diálogos do Sul, a militante feminista Camila Godoi reforça a importância de outros atos simbólicos e revolucionários que marcaram a história do Brasil e do mundo

Rafael Vilela/Mídia Ninja
Para muitos ativistas, políticos, jornalistas, historiadores, etc., Borba Gato representa a opressão racista e misógina em nossa história.

“Estou muito brava com essa parte da esquerda que glamoriza atos revolucionários em outros países, glamoriza a Revolução Cubana, a Revolução Bolchevique, mas quando é no Brasil, preferem não radicalizar”, desabafa em sua coluna Diálogos Clandestinos.

Para Camila, enquanto parte da esquerda está “confortável” com privilégios cisgêneros e de branquitude, o governo de ocupação militar continua com sua política de extermínio da população indígena no Brasil, enquanto reforça o genocídio da população preta no país. “Gente, acorda! Precisamos ir para a luta!”


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na Tv Diálogos do Sul

   

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