O governo venezuelano anunciou, na noite deste sábado (23), mais um caso de mentira com relação ao conflito vivenciado nas regiões de fronteira com Brasil e Colômbia. Desta vez, foi atribuída às Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela a queima de um caminhão com suposta ajuda humanitária na cidade colombiana de Cúcuta.
A ação, de acordo com o comunicado, tem como objetivo justificar uma intervenção estrangeira na Venezuela.
Reprodução/ Twitter
Dois caminhões, dos quatro que continham conteúdos da “ajuda humanitária” e que tinham como objetivo entrar na Venezuela, foram queimados na fronteira.
“Essas fotos revelam os verdadeiros responsáveis pela queima das três gôndolas na fronteira de Venezuela e Colômbia. Estas fotos desmentem as notícias sobre a autoria da Guarda Nacional Bolivariana”, escreveu a presidenta da TeleSUR, Patricial Villegas.
Estas fotos te muestran los verdaderos responsables de la quema de las 3 gandolas en frontera de Vzla y Colombia. Estas fotos desmienten las noticias sobre autoría de la Guardia Nacional Bolivariana. @madeleintlSUR @ErikaOSanoja pic.twitter.com/hHyRgrm93T
— Patricia Villegas Marin (@pvillegas_tlSUR) 23 de fevereiro de 2019
Testemunhas afirmaram que grupos violentos da oposição venezuelana incendiaram os caminhões com bombas Molotov e tentaram culpar a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e a Polícia Nacional Bolivariana (PNB).
Nas redes sociais, meios de comunicação colombianos e internacionais difundiram a versão de que os caminhões foram incendiados por uma “bomba lacrimogênea” da GNB, que não é incendiária.
“Eles mesmo queimaram sua 'ajuda humanitária' e agora estão roubando o carregamento que tinha na gôndola, aí cai outra vez sua farsa. Não poderão conosco” (José T. Tabares A.).
Ellos mismos quemaron su “ayuda humanitaria” y ahora se están robando el cargamento que tenia la gandola, allí se les cae otra vez su farsa.
¡No podrán con Nosotros!
¡Que Viva @NicolasMaduro! #23FAvalanchaHumanitaria Ureña #23Feb #Venezuela pic.twitter.com/miCuC4fMEn— Jose T. Tabares A. (@eltomyx) 23 de fevereiro de 2019
*Traduzido por Diálogos do Sul