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Guerra comercial entre Estados Unidos e China penaliza empresas asiáticas e europeias

A perspectiva de crescimento global é a mais baixa desde a crise financeira de 2008, razão pela qual os bancos centrais começaram a reduzir as taxas de juros
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Washington

Tradução:

O setor industrial da Europa e da Ásia está em crise devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que ameaça se agravar devido à entrada em vigor de novas tarifas.

A deterioração acentuada das perspectivas para o próximo ano sugere que as empresas esperam uma situação mais difícil, declarou Chris Williamson, economista-chefe da IHS Markit.

A agência de notícias Bloomberg observou que em ambas as regiões o índice de comercialização continua em queda.

A deterioração desses dados aumenta a pressão sobre as autoridades asiáticas para aumentar seu apoio a políticas que estimulam a economia, disse ele.

A perspectiva de crescimento global é a mais baixa desde a crise financeira de 2008, razão pela qual os bancos centrais começaram a reduzir as taxas de juros, disse a fonte.

A perspectiva de crescimento global é a mais baixa desde a crise financeira de 2008, razão pela qual os bancos centrais começaram a reduzir as taxas de juros

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Na Ásia, Japão, Coréia do Sul e Taiwan são os países mais afetados pela disputa entre Washington e Pequim

Efeitos colaterais

Segundo a Bloomberg, na Ásia, Japão, Coréia do Sul e Taiwan são os países mais afetados pela disputa entre Washington e Pequim.

Situação semelhante sofre a Europa, onde a atividade manufatureira declinou nos últimos sete meses.

Recentemente, um estudo do Instituto Kiel para a Economia Mundial, na Alemanha, destaca que a União Europeia, o Canadá e o México podem estar sofrendo mais com as consequências da guerra comercial do que os EUA e a China.

A interconexão das cadeias de suprimentos internacionais faz com que o conflito penalize mais os parceiros de negócios em Washington e Pequim, diz ele.

Isso ocorre porque os produtos sujeitos as tarifas de importação são frequentemente processados como mercadorias intermediárias e depois exportados para outros locais, resultando em produtos finais mais caros e precisos.

*Tradução: João Baptista Pimentel Neto

**Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Prensa Latina

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