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Histórico! Manifestantes lotam Avenida Paulista, em SP, para pedir impeachment de Bolsonaro e ampla vacinação; veja fotos

Mais de 80 mil pessoas ocuparam sete quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo para pedir por vacinas e defender o auxílio emergencial
Mariane Barbosa
Diálogos do Sul
São Paulo (SP)

Tradução:

Segundo organizadores, na tarde deste sábado (29), mais de 80 mil pessoas ocuparam sete quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo para dar um “basta ao genocídio” provocado pelo governo de Jair Bolsonaro. 

O ato na capital paulista teve início às 16h próximo ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), contou com ajuda da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para caminhar no sentido Centro, em direção à Praça Roosevelt, liberando a Av. Paulista por volta das 18h.

 Além de exigir o impeachment do presidente, manifestantes seguravam faixas e cartazes para exigir uma ampla vacinação contra a Covid-19 e defender o auxílio emergencial e a valorização da educação e ciência.

Na concentração, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, pediu um minuto de palmas às 460 mil vítimas do coronavírus no Brasil. “Chegou a hora de dar um basta e tirarmos o Bolsonaro do governo. Não vamos mais esperar até 2022, enquanto o nosso povo morre”, discursou.

Mais de 80 mil pessoas ocuparam sete quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo para pedir por vacinas e defender o auxílio emergencial

Mariane Barbosa
"Quantas vidas poderiam ter sido salvas?", diz cartaz de manifestante que pede por impeachment de Jair Bolsonaro.

Em todo o país foram realizados atos em 213 cidades, no exterior foram 14 localidades que também se manifestaram em atos que juntaram mais de 400 mil pessoas nas ruas pedindo o impeachment do presidente.

Nas redes sociais, a hastag  #29MForaBolsonaro entrou nos assuntos mais comentados do país. Foram 202 mil pessoas interagindo com 1.828.048 postagens e 841 mil compartilhamentos.

Veja fotos das manifestações em São Paulo:


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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