*Matéria publicada originalmente em 28/01/2021 às 15:20 e atualizada em 28/01/2022 às 12:45.
Apesar de passados 130 anos da promulgação da Lei Áurea, mais de 53 mil pessoas foram resgatadas de trabalhos análogos à escravidão em território brasileiro.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que 40 milhões de pessoas do mundo estão submetidas a trabalhos análogos à escravidão, sendo que 70% delas são mulheres, incluindo crianças do sexo feminino.
No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, o InPACTO (Instituto do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo) lança, nesta quinta-feira (28), uma campanha de prevenção e combate à prática.
A diretora-executiva da entidade sem fins lucrativos, Mércia C. Silva, chama a atenção para o fato de que a prática é algo que pode ocorrer bem perto de qualquer um de nós, portanto estar atento pode fazer a diferença “para reconhecer esse tipo de situação para auxiliar na prevenção e no combate”.
ONU
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil
Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
A data que enfatiza a importância de combater essa violação aos direitos humanos foi escolhida para homenagear os auditores fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira.
Eles foram mortos em 28 de janeiro de 2004, quando investigavam denúncias de trabalhos análogos à escravidão em fazendas na cidade de Unaí, em Minas Gerais.
Para dar maior visibilidade ao tema e mobilizar a sociedade para exigir sua erradicação, durante toda a semana são organizadas diversas atividades pela sociedade civil, sindicatos e poder público.
Para mais informações, acesse aqui as redes sociais da InPACTO.
Mariane Barbosa da equipe da Diálogos do Sul.
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