Pesquisar
Pesquisar

Islamofobia: USP desenvolve pesquisa para construir primeiro mapa nacional sobre intolerância a muçulmanos no Brasil

Estudo da USP em Ribeirão Preto quer contar com a participação de muçulmanos nascidos e convertidos por meio de questionário e relatos pessoais
Tainá Lourenço
Jornal da USP
São Paulo (SP)

Tradução:

O Brasil é lar de diversas culturas e religiões, como o Islamismo, que reúne cerca de 35 mil adeptos, segundo censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010.

Sobre o tema
Saiba como o Islam se tornou a inspiração revolucionária que agitou Salvador há 186 anos

Assim como acontece com outras religiões, o Islamismo também enfrenta preconceito e intolerância, por isso, o Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos e Árabes (Gracias), da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, está desenvolvendo uma pesquisa nacional sobre islamofobia

O estudo quer contar com a participação de nascidos e convertidos ao Islamismo que moram no Brasil, por meio de respostas a um questionário sobre assuntos abrangentes, como a escolaridade e a faixa etária, e também específicos, como a aceitação das famílias em casos de conversão à religião, preconceito e intolerância, além de aspectos jurídicos, psicológicos e socioantropológicos.  

Estudo da USP em Ribeirão Preto quer contar com a participação de muçulmanos nascidos e convertidos por meio de questionário e relatos pessoais

Jornalismo Junior
O Islamismo também enfrenta preconceito e intolerância

A professora e pesquisadora Francirosy Campos Barbosa, responsável pelo estudo e coordenadora do Gracias, conta que o objetivo é, a partir dos resultados, construir o primeiro mapa nacional sobre o índice de intolerância e violência a muçulmanos e muçulmanas no Brasil.

Saiba+
Denúncias sobre intolerância religiosa aumentaram 56% no Brasil em 2019

“Esta coleta de dados é fundamental para produzirmos um relatório que sistematize esses dados e que possa servir também a outros pesquisadores, à comunidade e às instituições islâmicas, conta. 

Os muçulmanos interessados podem participar da pesquisa respondendo ao questionário que pode ser acessado neste link.

Além disso, podem enviar relatos pessoais ou tirar dúvidas para o e-mail: islamofobia.gracias@gmail.com.

A pesquisa é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP

Tainá Lourenço para o Jornal da USP


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na Tv Diálogos do Sul

 

   

Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Tainá Lourenço

LEIA tAMBÉM

Acordos_de_Genebra_Vietna-França_3
70 anos dos Acordos de Genebra: a vitória de camponeses do Vietnã contra a potência francesa
G20 em quadrinhos | nº 8: Sociedade
G20 em quadrinhos | nº 8: Futuro
image-1200-c98a0a4e5bc2dc2e2419bb901e84fd74
G20 em quadrinhos | nº 7: Sociedade
10259
A epopeia da Marselhesa: hino da revolução francesa