Bombardeios israelenses mataram mais um jornalista palestino em Gaza nesta quinta-feira (18), elevando o número de trabalhadores de imprensa assassinados pelo genocídio em curso a 119 vítimas desde 7 de outubro, quando Israel deflagrou sua campanha militar em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas.
A violência sionista completa nesta sexta-feira (19) 104 dias, portanto, em média mais de um jornalista foi morto durante o período (nota da edição).
A morte de Wael Abu Fannouna, na Cidade de Gaza, foi confirmada pelo escritório de imprensa do governo local, segundo informações corroboradas pela agência Anadolu. Não há mais detalhes sobre o incidente até então.
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O número de jornalistas palestinos mortos em Gaza pelos ataques de Israel superou em apenas três meses o número de colegas mortos em todo o mundo nos anos de 2021 e 2022 — quando foram mortos 109 profissionais de imprensa.
Israel lançou seus bombardeios indiscriminados contra Gaza em 7 de outubro, matando 24.620 palestinos e ferindo outros 61.830 desde então. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.
Cerca de 85% da população — mais de dois milhões de pessoas — foi expulsa de suas casas, sob um cerco absoluto, sem comida, água ou medicamentos. Ao promover suas ações, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos de Gaza como “animais”.
Cerca de 60% da infraestrutura de Gaza foi destruída, segundo dados das Nações Unidas.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
Redação Monitor do Oriente Médio
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‘A imprensa é livre e não pode ser silenciada’, diz cartas em Rafah, no sul de Gaza, durante protesto da categoria, em 15 de janeiro de 2024 (Foto: Abed Zagout/Agência Anadolu)
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