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Soldado israelense patrulha mercado ao ar aberto em Hebron (imagem ilustrativa, de agosto de 2004) | Foto: Wikicommons
O Departamento da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) denunciou as práticas implementadas pelas autoridades israelenses na cidade de Hebron, que transformaram essa localidade numa “cidade fantasma”.
Segundo a entidade, as condições de vida dos palestinos que permanecem nas áreas ocupadas, cercadas e restritas nessa cidade, estão se deteriorando gradualmente, inclusive em relação com os serviços básicos e as fontes de suprimento.
Israel, denuncia a entidade da ONU, exerce controle direto sobre 20% da cidade de Hebron, zona conhecida como H2, que abarca aproximadamente uns 40 mil palestinos e várias centenas de colonos israelenses que vivem em cinco assentamentos ilegais.
O isolamento das áreas desses assentamento e seus arredores do restante de cidade, diz o relatório, tem perturbado gravemente a vida familiar e social dos palestinos que vivem ali com sua dignidade violentada e desbaratado seu bem-estar psicossocial.
O texto acrescenta que os ataques e a intimidação praticadas pelos colonos israelenses têm sido componente principal no cerco coercitivo imposto contra os palestino que vivem nas proximidades desses enclaves.
Como potência ocupante, conclui o relatório, Israel deve proteger os civis palestinos na cidade de Hebron, garantir que possam satisfazer suas necessidades humanitárias e que possam exercer seus direitos humanos, inclusive seu direito à liberdade de circulação e não sofrer discriminação.
*Prensa Latina, de Tel Aviv, especial para Diálogos do Sul, direitos reservados