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Redação do EcoD
O acidente na usina de Fukushima no Japão ocorrido em março de 2011 ainda traz sérias dores de cabeça ao governo japonês, que procura alternativas a essa fonte energética. Outro problema é a falta de espaço cada vez mais latente no país asiático – formado por 233.000 quilômetros quadrados (tamanho equivalente ao estado de São Paulo), mas cuja população conta com 128 milhões de habitantes.
Nesse cenário, a construção de projetos sobre a água surge como opção. Recentemente, as companhias Kyocera e Century Tokyo Leasing se associaram para montar duas enormes ilhas de painéis solares que irão flutuar em dois reservatórios e gerar 2,9 megawatts de energia.
Segundo o anúncio, uma das “mega usinas”, ficará sobre a superfície do lago Nishihira, e vai gerar 1,7 megawatt, o que fará dela a maior instalação de seu tipo no mundo. A segunda estará localizada no lago Dongping, com capacidade de 1,2 megawatt. A construção começa ainda em setembro e deverá estar pronta em abril de 2015.
As duas empresas pretendem explorar, ao todo, 60 megawatts de 30 usinas flutuantes, cada uma com 2 megawatts de capacidade. Segundo elas, grandes projetos solares em terra prejudicariam a agricultura.
De acordo com o Science Alert, o sistema flutuante deverá ser mais eficiente graças ao efeito de resfriamento da água. A joint venture (associação de empresas) já produz 93 megawatts de energia solar em terra.
* Publicado originalmente no site EcoD.