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Jovens negros latino-americanos são maiores alvos da desigualdade socioeconômica

Estudo aponta que 134 milhões de pessoas que compõem esse grupo enfrentam diariamente racismo, sexismo, adultocentrismo e heteronormatividade
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Santiago

Tradução:

Os jovens afrodescendentes da América Latina, cerca de 37,6 milhões de pessoas, enfrentam hoje maiores desigualdades socioeconômicas e estruturais, segundo um relatório.

Segundo relatório elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), na região o racismo, o sexismo, o adultocentrismo e a heteronormatividade marcam a vida desse segmento populacional.

Da mesma forma, o perfil racial, sendo todas as ações realizadas pela polícia ou por um funcionário encarregado de fazer cumprir a lei contra uma pessoa, ou grupo, com base em suas características físicas (cor da pele, origem étnica, aparência e outras).

Estudo aponta que 134 milhões de pessoas que compõem esse grupo enfrentam diariamente racismo, sexismo, adultocentrismo e heteronormatividade

Bernardo Jardim Ribeiro
A falta de oportunidades tem impacto direto na educação, saúde e emprego dos jovens negros na América Latina

Estas realidades têm um impacto direto nas oportunidades de educação, saúde e emprego destes jovens, que se agravou em consequência da pandemia de Covid-19, aponta o estudo.

A América Latina recebe o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado todo dia 21 de março, com a necessidade de promover políticas e programas que ajudem a superar essas diferenças e fortalecer a liderança de jovens e organizações de jovens afrodescendentes.

Seu papel deve ser protagonista na construção de propostas e ações vinculadas ao seu ambiente e realidade, para transformar o panorama atual, apontam a CEPAL e o UNFPA.

Atualmente na área latino-americana existem 134 milhões de pessoas que se autoidentificam com base em categorias relacionadas a afrodescendentes ou cor da pele, o que representa 20,9% da população total, especifica a pesquisa.

Em 21 de março de 1960, a polícia abriu fogo contra uma manifestação pacífica contra as leis do apartheid em Sharpeville, África do Sul, matando 69 pessoas.

Seis anos depois, a Organização das Nações Unidas proclamou a data como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, para que a comunidade internacional redobrasse os esforços para eliminar todas as formas de segregação.


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