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O premiê palestino Rami Hamdallah condenou a adoção da chamada lei do Estado Nacional Judeu por parte do governo israelense, que, em sua avaliação, deprecia a população árabe desse território.
A lei Estado-nação determina que só os judeus têm “direito exclusivo à autodeterminação nacional” nos territórios palestinos ocupados por Israel e elimina o árabe das instituições e escolas, reconhecendo em seu lugar o hebreu como idioma oficial.
Também declara Jerusalém como capital de Israel e o calendário hebreu como o oficial do país.
“A controversa lei é outra tentativa de destruir a identidade árabe-palestina e institucionalizar e legitimar as políticas de apartheid ao invés de promover a paz”, declarou Hamdallah.
A legislação afetará 1,8 milhão de palestinos que possuem cidadania israelense; 2,8 milhões que vivem na Cisjordânia — cercados por 700 mil colonos judeus — e 1,9 milhão de palestinos que vivem sob o assédio militar sionista na Faixa de Gaza.
O chefe de governo denunciou que os palestinos serão privados de seu reconhecimento político, legal e cultural em sua própria terra: “este é o último prego no caixão da solução de dois Estados, advertiu.
“Israel, a potência ocupante, está ameaçando todos os valores, princípios e leis internacionais e humanitárias de segurança e paz”, concluiu Hamdallah.