A capoeira se fez símbolo da resistência desde o seu início no Brasil, sofreu todo tipo de perseguição policial e preconceito social e racial (coisa de preto malandro – a tal “malandragem” que o general vice do koizo pregou sobre negros e a “indolência” dos povos indígenas)…
A capoeira mostrou que os pés sem correntes libertam e voam como asas da invenção do corpo, canto, dança e luta: hoje é patrimônio imaterial referendado no mundo pela Unesco…seus mestres são mostras vivas da capacidade do povo brasileiro ser plural e singular na confirmação de uma pátria sem párias…
Reprodução / Facebook
Mestre Moa, presente, o ódio não vai adiar o dia
Nos Pontos de Cultura e sob os programas de salvaguardas do patrimônio imaterial do Iphan, convivi com Moa e seu dom de ensinar e temperança – sei da força que a cultura assumiu nos últimos anos quando, mais que financiadora de eventos ou apenas “arte, tornou-se política pública republicana de Estado (com a dupla caipora GIL-Juca Ferreira)…
Mais simbólica ainda se reveste o assassinato do mestre Moa do Katendê pela intolerância dos que, sem argumentos, não debatem: matam…”vamos fuzilar!”, seguem seu líder…
Mestre Moa, presente, o ódio não vai adiar o dia SIM – #haddadSim#ditaduranuncamais
a ginga vai vencer a gangue
Ilustração tt Catalão
Ilustração tt Catalão
Ilustração tt Catalão