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“…ao começar pelo ataque ao cultural (extinguindo o MinC por decreto como se a cultura estivesse só no papel) demonstram a quem ainda se ilude com os genéricos “fora isso, abaixo aquilo, pelo fim daquilo outro” q o golpe tem outra cara a ser revelada pouco a pouco…”
tt Catalão*
…fechar o MinC é declarar Guerra à Inteligência:
incômoda, crítica, provocadora e desafiante na instigação…
…não q é mentira que uma Cultura Viva seja “resultado” da máquina do Estado, ao contrário, ela pulsa e atua soberana e autônoma sem tutelas…mas, alguma politica pública é necessária para colaborar na ampliação de acesso, em equipamentos básicos, processos e circuitos de trocas, recursos mínimos, domínio de meios e conexões entre redes e práticas… estas precisam de algum Estado até sobreviverem no sistema q só tem interesse no q tem valor de compra e venda….
….políticas públicas, com todas imperfeições e busca permanente de revisão. foram colocados na roda para iniciar processos q, agora. são bruscamente interrompidos….
….começaram pela cultura porque:
a inteligência desconfia,
a inteligência ameaça,
a inteligência sacode.
a arte desafia…
para aqueles que relutam tanto em aceitar a classificação de q operam um GOLPE, breve relutarão a serem chamados além de golpistas de agentes “inocentes” de uma DITADURA
(soft, repaginada, com upgrade 2.0, técnica, clean…mas ditadura,,,)
ditadura porque não admitirá contraditórios e o padrão será modelo para classificar e excluir….ditadura por oprimir diferenças, nivelar diversidades, reduzir protagonismos, classificar, editar, filtrar,cercar pela censura estética, econômica….
ditadura por massificar, via única fonte,
o mais do mesmo vindo de e um mesmo emissor…
…até q não haja mais indivíduos distintos em pluralidade e expressões…e só restem apenas zumbis-morto-vivos seduzidos e teleguiados nas bolhas de “alta tecnologia” sob baixíssima referencia orgânica de vida…
por isso o primeiro ataque ao cultural:
porque o minc pode desestabilizar ditaduras
ao não obedecer cercas sociais e estéticas;
ao não promover cercos ideológicos…ao inflar
comportamentos tortos, desiguais, não alinhados…
eles começaram pela cultura (mesmo já fragilizada e capenga em sua estrutura de Estado) para higienizar o indócil
e o múltiplo q nos faz vivos..
a cultura q nos legitima não só pelos alimentos q sustentam corpos, mas nos nutre em espírito,.em simbolismo, afeto e atitudes geradas em politicas libertárias e transformadoras…
…estão espantados com esse ministério só de homens? onde vários respondem a processos? q representam interesses fora do nosso dia-a-dia? q são sinistros de estado não conhecidos, mas uma casta de bancadas corporativas e soam como seitas secretas? onde o QI é um desastre?
…pois vejam, agora, como aquele amarelo patão de tróia abriu suas vísceras e despejou o conteúdo não declarado, passada a fase do “fora isso, abaixo aquilo”…
um ministério, em sua maioria, onde a trajetória de cada um comprova o fisiologismo nauseante, verificável pela existência mínima de conhecimento sobre as pastas q assumiram…assustados com isso?
é uma consagração aos currais clientelistas da tal “velha forma de fazer política”, aliás, o q esperavam do coronelismo high tech em truculência 3D?…
…pq a surpresa?
esperavam aroma d rosas depois de um jantar regado a repolho, batata doce, feijão?…assumam a flatulência cívica…
é o ministério do soft-golpe 2.0, a caminho da soft-ditadura 2.0…
é óbvio q a cultura sofreria o primeiro impacto (e vai ser a primeira a reagir forte) isso pq a cultura sempre esteve na linha d frente: em 64 o primeiro prédio a ser queimado foi o da UNE e seu Centro Popular de Cultura na praia do Flamengo-Rio…
…já começou a vergonha patética de alguns “apoiadores da farsa” emitindo alertas pq não sabiam onde a coisa ía dar…é a tragedia das viradas pela força: sabem como começam e não tem prazo de validade nem direção segura para acabarem…
…quem se nivelou ao pior da baixaria para cumprir a pauta dos patrões e, tardiamente, percebe o grau de comprometimento no pacto…começa a ver a cara da fera q bem soube se camuflar…
…é uma casta q nos quer párias na pátria q nos pariu…
(não a pátria território, bandeira, hino), mas pátria maior fraterna no sentido de nação; a q Darcy falava, a q Aloisio Magalhaes começou a formatar na máquina de Estado pelo CNRC e os artistas reinventam qdo se expressam…
agora, ante a grandeza universal
dos muitos brasis
eles perguntam:
“mas onde fica o brasil profundo?”
“como acha-lo? onde processá-lo”…
…foi sequestrado..(temporariamente)
vcs sequestraram – mas não vão eliminá-lo.
…são brasis tantos e difusos, complexos, plurais e exuberantes em diversidade e manifestações q logo a capacidade de absorver golpes e reagir criará mutações para devolver o troco
….até derrotá-los, mais uma vez…
…sequestraram o MinC do crachá,
estão vivos os MinCs do Axé…
o universo sempre conspirará a favor da justiça,
da arte do encontro pelo encantamento amoroso
q nos faz vivos,,,
#valeujuca