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Minha Casa Minha Vida retorna aprimorado para garantir conforto e dignidade às famílias

"Podem ter certeza que os quatro anos que tenho pela frente serão os melhores da minha vida e da vida do povo brasileiro", afirmou Lula nesta terça (14)
Tiago Pereira
Rede Brasil Atual
São Paulo (SP)

Tradução:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (14) a Medida Provisória que relança o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Em Santo Amaro (BA), ele participou da entrega de 684 unidades em dois conjuntos habitacionais.

Em cinco lançamentos simultâneos – também em Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO) –, o governo federal entregou 2.745 habitações. Até 2026, o governo pretende entregar 2 milhões de novas unidades do Minha Casa Minha Vida.

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O presidente anunciou também a retomada das obras de outras 5.562 unidades habitacionais em cinco municípios: Rio Largo (AL), Chapadinha e Imperatriz (MA), Governador Valadares (MG) e Belém (PA).

Até o fim do ano, pretende entregar cerca de 180 mil casas e apartamentos pelo Minha Casa Minha Vida. O número refere-se ao total de obras paralisadas durante o governo anterior.

“A roda gigante deste país começa a girar a partir de hoje”, disse Lula. “Vim aqui para começar a provar que é possível reconstruir um outro país. E para dizer que o povo brasileiro vai voltar a tomar café, almoçar e jantar, a morar, a estudar, a trabalhar e ter acesso a todas as coisas que todo mundo tem o direito de ter”, declarou o presidente.

Assim, além das obras paradas na área de habitação, Lula também anunciou que pretende entregar até o fim do ano cerca de 4 mil obras de escolas e creches que estavam paralisadas. “Ao todo, são 14.800 obras paradas. E a gente vai começar a tocar todas elas, para que esse país volte a caminhar, a rodar, a girar, e a produzir crescimento econômico.”

"Podem ter certeza que os quatro anos que tenho pela frente serão os melhores da minha vida e da vida do povo brasileiro", afirmou Lula nesta terça (14)

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Governo Lula quer programa como “modelo” de habitação popular, servindo de exemplo para outros países

“Bozo” e bolsonaristas

Apesar do entusiasmo com a retomada das obras, Lula pediu “um pouquinho de paciência”. Isso porque, passados pouco mais de 40 dias do novo governo, disse que ainda é preciso “tirar” bolsonaristas que ainda estão “infiltrados” na máquina pública.

Ele também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Disse que o “Bozo” preferiu se esconder nos Estados Unidos a ter de passar a faixa presidencial. “Mas quem colocou a faixa no meu pescoço foi uma companheira negra, catadora de material reciclável”, frisou.

Desafio de Lula é equilibrar combate ao golpismo e socorro ao povo pobre do país

O presidente disse que em seu governo “ninguém pode errar”. Isso porque, segundo ele, qualquer fracasso recairia nas costas do povo brasileiro. “E isso a gente não vai deixar”. Por outro lado, Lula afirmou que os próximos quatro anos serão os melhores da sua vida.

“Quero que saibam que a gente não para mais. A partir de hoje, vou andar o Brasil inteiro. Só vou dar uma paradinha no carnaval, porque também preciso dançar um pouco de carnaval. Mas é o seguinte: vamos trabalhar mesmo, podem ter certeza. Podem ter certeza que os quatro anos que tenho pela frente serão os melhores da minha vida e da vida do povo brasileiro. Porque a gente vai voltar a sorrir, a ter esperança e alegria”.


Terra de Dona Canô

Emocionado, Lula afirmou ainda que escolheu Santo Amaro para o relançamento do Minha Casa Minha Vida por ser a terra natal de dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, a quem chamou de “amiga extraordinária”. “Dona Canô representava, na minha opinião, uma inteligência rara do povo baiano. Ela morreu, mas sei que as ideias dela estão na cabeça de cada um de vocês.”

O ministro das Cidades, Jader Filho, citou um verso da canção Gente, de Caetano, como “síntese” do que o governo deseja para todos os brasileiros: “Gente é pra brilhar”. Disse também que o novo Minha Casa Minha Vida aprimorou as especificações dos projetos a serem contratados, para garantir que as habitações ofereçam dignidade e conforto às famílias. E que quer ver o programa como “modelo” de habitação popular, servindo de exemplo para outros países.

Rui Costa, ministro da Casa Civil, pediu à imprensa que visitasse outro residencial do Minha Casa Minha Vida, ali próximo, que foi abandonado pelo governo Bolsonaro. “Vejam como eles deixaram o dinheiro público do povo brasileiro. Abandonado, largado. Uma obra que começou com Dilma já era para estar concluída desde 2016. Mas eles viraram as costas para o povo”.

Nas pequenas cidades – com menos de 50 mil habitantes – o ministro afirmou que pretende estabelecer parcerias com as prefeituras e governos estaduais para ampliar os projetos do Minha Casa Minha Vida. Nas grandes cidades, disse que o programa vai incluir o retrofit em prédios antigos ou abandonados, para que sirvam de moradia para os que mais precisam.

Confira mais sobre o ato com Lula no relançamento do Minha Casa Minha Vida:

Tiago Pereira | Rede Brasil Atual


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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