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Memórias de um membro do primeiro partido internacionalista do mundo

Devemos reconhecer que no mundo há milhões de pessoas comprometidas desde as bases, nosso desafio é nos conectar com eles
Roberto Sávio
IPS
Roma

Tradução:

Eu fui membro do primeiro partido internacional do mundo: o Partido Radical Transnacional, fundado em 1956 pelos italianos Marco Pannella e Emma Bonino. Depois, em 1988, fui testemunha da grande manifestação de protesto em Berlim Ocidental contra as reunião do Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial,  precursora da “Batalha de Seattle”, onde 40 mil manifestantes interromperam as reuniões anuais das duas instituições financeiras mundiais em 1999.

Nesta última, a polícia me deteve por um dia apesar de ter sido apenas testemunha, mas é que o fato de ser estrangeiro me fez automaticamente suspeito.

Fui também testemunha do discurso pronunciado pelo economista prêmio Nobel, Joseph Stigliz, dirigido aos manifestantes para “Ocupar Wall Street” em 2001.

Nesse mesmo ano participei da criação do Foro Social Mundial em Porto Alegre, e e permaneci observando atentamente a ascensão da nova onda nacionalista e populista internacional, desde a chegada de Viktor Orban na Hungria em 2010, Jaroslaw Kaczynski na Polônia em 2015, o Brexit e Donald Trump em 2016 e uma serie de movimentos totalmente diferentes, como os “coletes amarelos” na França.

Devemos reconhecer que no mundo há milhões de pessoas comprometidas desde as bases, nosso desafio é nos conectar com eles

Arquivo Pessoal
Roberto Savio

Como resultado, decidi que posso ser mais útil como profissional do que como teórico no debate tão culto e interessante que Paul Raskin iniciou sobre um partido político mundial.

Porém, ainda me lembro que falei como profissional  (fui fundador de IPS – a quarta agência de notícias internacional do mundo) numa conferência de acadêmicos muito importante realizada em Berlim durante o debate sobre a Nova Ordem Internacional da Informação na década de 1970. Quando terminei, o presidente alemão da conferência observou: “o que o Roberto disse funciona na prática. Mas a pergunta é: funcionaria em teoria?”

O Partido Radical Transnacional elegeu um programa de direitos humanos, tal como fizera Pannella na Itália com o Partido Radical Italiano: a abolição da pena de morte, a despenalização de drogas leve, a liberdade de escolha médica, incluindo a eutanásia, o fim da mutilação genital feminina na África e países árabes, a importância da pesquisa científica livre de dogmas religiosos, como parte da bioética, e a criação dos Estados Unidos da Europa. Uma Europa multicultural, inclusive e ambientalmente preocupada.

Além disso, solicitou a inclusão de Israel na Comunidade Europeia e montou campanha pública sobre o Tibete, os uigures (etnia turca que vive na Ásia oriental e central), os “montagnard” ou montanheses (uma minoria cristã vietnamita) e os chechenos.

Essa agenda de direitos humanos conseguiu atrair intelectuais e ativistas de muitos países (especialmente de Europa e América Latina), mas nunca se converteu num movimento de massas e se dissolveu em 1989.

Eu fiquei muito influenciado pelos acontecimentos de “Maio de 68” com foco na luta contra as estruturas centralizadas e que indicavam que a luta deveria tornar-se individual e livre de qualquer comando.

Surge o Fórum anti Fórum

O Fórum Social Mundial (FSM) foi o que mais se aproximou de um movimento mundial. Se fundava num programa muito mais amplo, que consistia na construção de uma alternativa ao Foro Econômico Mundial de Davos. As finanças globais, o capitalismo descontrolado, uma agenda econômica sobre a agenda social, a aliança das corporações para controlar a política e a governança. Um Foro em que as pessoas não eleitas puderam se reunir para tomar decisões sobre o acontecer mundial.

Este foi resultado de uma visita a Paris, em 1999, dos ativistas brasilerios Oded Grajew, que trabalhava na área da responsabilidade social corporativa, e Chico Whitaker, que pertencia à Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, uma iniciativa da Igreja católica brasileira.

Eles estavam indignados pela cobertura televisiva de Davos e se reuniram com Bernard Cassen, diretor geral do Le Monde Diplomatique, quem os estimulou a organizar um anti-Davos, não na Europa, mas no sul do planeta.

Regressaram ao Brasil, organizaram um comitê de com oito organizaçoes brasileira, obtiveram o apoio do governo do Rio Grande do Sul em fevereiro de 2000 e, em 2001, conseguiram que o primeiro Foro de Porto Alegre se realizasse ao mesmo tempo que o de Davos. Prevíamos a presença de uma três mil pessoas (como em Davos), mas o que tivemos foi 20 mil participantes.

O impacto foi tão grande, que o comitê brasileiro organizou uma reunião consultiva no ano seguinte, em São Pulo, para discutir a continuidade do FSM. Convidaram a várias organizações internacionais e, no segundo dia, formos todos designados para o Conselho Internacional. Veja que o Conselho não nasceu de um planejamento para organizar uma estrutura realmente representativa.

Os esforços para equilibrar sua composição nunca deram muito certo, posto que muitas organizações queriam participar como membro do Conselho sem nenhum critério de representação e fortaleza.

Rapidamente o Conselho ficou um uma longa lista de nomes, mas com poucos participantes. Ademais, ocorriam mudanças em cada reunião do Conselho, o que deixou os brasileiros, (a Chico Whitaker em particular), com capacidade para exercer grande influencia no processo.

O FSM realizou numerosas reuniões. A reunião anual do FSM sempre contou com cerca de 100 mil participantes (a reunião de 2005 teve 150 mil). Além disso, o FSM saiu de América Latina, primeiro pra Mumbai, com a participacão de 20 mil dalits (intocáveis), depois na África e assim por diante.

Enquanto isso, a manifestação contra a invasão estadunidense no Iraque, conseguiu 15 milhões de pessoas marchando em todo o mundo. George Bush o rechaçou e a guerra continuou.

Além do FSM anual, organizavam-se outros dois eventos principais: os FSM regionais e os FSM temáticos, que são uma espécie de guarda-chuvas para que as pessoas se reunam fora do FSM central. Os foros locais podiam ser realizados em qualquer país como parte do processo geral do FSM.

Estima-se que provavelmente desde 2001, o FSM já reuniu mais de um milhão de pessoas, que pagaram seus próprios gastos de viagem e alojamento para compartilhar experiências e sonhar juntos por um mundo melhor.

Alguns pontos desse enorme processo (que já não vejo reproduzível com a ideia de um Partido), devem ser considerados para nosso debate. A sociedade civil é composta de muitos fios. Não há tempo para aprofundar nisto, mas Boaventura de Sousa Santos, o sociólogo e antropólogo porltuguês que mais estudou o FSM (e também não concorda com a incapacidade de atualização de Chico Whitaker e outros) escreveu um interessante estudo sobre a “tradução” necessária para juntas todos esses fios.

As organizações de mulheres, por exemplo, estão preocupadas com a sociedade patriarcal; as organizações indígenas se preocupam com a exploração dos colonos brancos; e as organizações de direitos humanos têm um programa diferente daqueles que se ocupam do meio ambiente.

Para entendermos mutuamente, compartilhar e trabalhar juntos, foi executado um processo de interpretação dessas prioridades para poder pensar de maneira holística para combater a injustiça, a mudança climática, as finanças não controladas, a injustiça social crescente, etc. E isso é um ponto importante na criação de um partido mundial.

Irrelevância dos partidos políticos

Aos 63 anos transcorridos desde a criação do Partido Radical Transnacional, repetiu-se um fato comum em todos os movimentos que foram criados, o que pode ser observado, agora, com os “coletes amarelos”. Para a maioria dos participantes, a noção de partido está vinculada ao poder, a corrupção e a falta de legitimidade.

O FSM “decretou” a irrelevância de assumir o conceito de “partido”:-se  se opõe a qualquer declaração política por parte do FSM (posto que isso poderia dividir o movimento). Se opõe também à designação de um porta-foz para falar em nome do FSM e a favor da horizontalidade como base principal para a governança, ou seja, o FSM como um espaço para reuniões e não para organizar ações.

Os participantes que formam alianças poderiam tomar medidas, mas o FSM não pode fazer declarações ou planos de ação. O Conselho Internacional não era um órgão diretor, mas sim uma estrutura facilitadora.

Os meios deixaram de cobrir o FSM porque não tinham interlocutores, posto não existir porta-vozes. Inclusive era proibido qualquer declaração sobre algo que potencialmente pudesse criar divisão, como a condenação de guerras ou os apelos à ação pelo meio ambiente.

O resultado é que o FSM se converteu em algo parecido a um exercício espiritual: útil para aqueles que participam, porque emergem com mais força individual, mas sem impacto algum no mundo.

Esta é uma desvantagem extremadamente importante para um partido mundial. A maioria de seus afiliados rechaçam em princípio a noção de partido porque cria automaticamente estruturas de poder, corrompe os ideiais e deixa os indivíduos sem participação nem representação

O “coletes amarelos” são exemplo disso. O mundo político perdeu legitimidade, participação e juventude. Está totalmente separado da cultura, da pesquisa e do intelectualismo. Para ser real, um partido mundo não pode fundar-se em umas poucas pessoas. Deve abordar e resolver problemas.

A Internet mudou a política

Aqui faço três considerações importantes:

A primeira é que a Internet mudou a participação na política. O espaço e o tempo já não são o mesmo. O tempo se tornou fluído e curto. Os tuits, facebook, etc., são muito mais importantes que os meios de comunicação. Jair Bolsonaro foi eleito no Brasil através das redes sociais.

Presenciamos um fenômeno generalizado, desde Matteo Salvini, na Itália, até a Primavera Árabe e o brexit. Os meios estadunidenses e, conjunto produzem 62 milhões de cópias por dia. Destes, os documentos de qualidade (como WSJ, NYT e WP) conta com só 10 milhões de exemplares.

Os tuítes de Trump têm 49 milhões de seguidores. Sabemos que somente um quatro por cento deles compram jornais e só assistem a Fox News, que é uma extensão dos tuítes de Trump.

Então, quando Trump faz declarações absurdas, como quando visou a rainha Isabel e disse que não pode ir ao centro de Londres porque tinha tantas pessoas que o esperavam que a polícia o aconselho a não ir, quando na realidade tinha 200 mil pessoas nas ruas protestando por sua visita, esses 49 milhões acreditaram nele.

Os meios de qualidade publicam uma comprovação dos fatos, com cifras dramáticas sobre suas mentiras e verdades tergiversadas. Seus seguidos nunca as lerão e se as veem não acreditarão.

Necessitamos poder entrar nesse tipo de mobilização. De minha parte não consigo usar o Twitter com eficiência. E Aldo Moro, o primeiro ministro italiano assassinado em 1978 pelas Brigadas Vermelhos (que foram utilizadas por uma força muito mais poderosa), tampouco poderia.

A política salta rapidamente de um elemento pra outro. Se acabou a capacidade de seguir processos, só seguimos eventos. E o mesmo está ocorrendo com os meios.

A segunda consideração, como consequência da anterior, é que a Internet está indo pelo caminho equivocado no que se refere à política.

Em lugar de se converter num elemento de participação, se converteu num elemento de atomização. Incríveis 73% dos usuários declaram que constroem seu próprio mundo, um mundo virtual, que pode construir de acordo com seus desejos.

Como resultado, diminuiu o debate entre as pessoas (especialmente os jovens). Os usuários ingressam na Internet, dialogam com pessoas de ideias afins e insultam as demais.

A consequência é que os jovens votam cada vez menos, com consequências como a do brexit, quando 88% dos adultos votaram em comparação com 23% dos jovens, que se manifestaram contra o resultado do referendo no dia seguinte, mas os espectadores gritaram: Você não votou e agora protesta?

O reino da ignorância 

A terceira é que agora existe uma divisão entre a cidade e o campo, que é só a ponta do iceberg de uma divisão muito mais significativa: entre aqueles que se sentem excluídos pela globalização e pensam que estão a favor dos que vivem nas cidades e das elites (que se considera inclui os intelectuais), e aqueles que não foram suas vítimas.

Basta ver de onde o Trump tirou seus votos em 2016, sem apoio significativo nas cidades. Perdeu no voto popular por dois milhões, mas o peculiar sistema de votação estadunidense, herança do processo de unificação dos estados norte-americanos, hoje outorga uma representação desproporcional aos estados menores e menos desenvolvidos.

O mesmo fenômeno esteve por trás do brexit e está ocorrendo isso em todo o mundo.

Isto levou a uma situação sem precedentes. Aqueles que se sentem abandonados agora estão legitimados para desconfiar das elites. Durante muito tempo, a ignorância tem sido uma realidade em todos os países, mas agora existe a arrogância da ignorância. A revolta dos “coletes amarelos” contra as elites que tem o Emmanuel Macron como símbolo, é compartilhada pelos seguidores de Trump, Salvini, Le Pen, Bolsonaro, etc.

É irônico que o sistema político, considerado em todas as partes como o principal inimigo, seja de fato o mais ignorante nos tempos modernos. Se alguma vez tivessem se reunido personalidades como Nelson Mandela, Adlai Stevenson, Olaf Palme, Salvador Allende e Aldo Moro, eles teriam alguns livros para basear suas discussões. Hoje, isto seria altamente improvável, inclusive entre os parlamentares, para não falar de Trump, Theresa May e Angela Merkel….

Isto nos leva a outra consideração e conclusão. A consideração consiste em refletir sobre o que ocorreu para que a política e os programas políticos se degradassem tanto.

Em minha própria leitura, é que houve uma soma de fatores, todos ao mesmo tempo.

A queda do Muro de Berlim provocou uma NHA (Não Há Alternativa) de Margaret Tatcher. Foi o fim das ideologias (o fim da história. Foram esses controles que nos levaram à guerra. O grito era ser pragmático. Porém quando a política se converte em solução para um só problema, sem uma visão orgânica de longo prazo do passo que se está dando, está sendo utilitário, o qual é uma perspectiva diferente.

Ao mesmo tempo tivemos o Consenso de Washington entre o FMI, o Banco Mundial e o Departamento de Tesouro dos EUA sobre como dirigir o mundo. Os benefícios da globalização fariam flutuar todos os barcos.

Tudo o que não fosse produtivo deveria ser freado: os custos sociais, a educação (Reagan queria abolir o Ministério de Educação) e a saúde, que eram inamovíveis, deveriam ser privatizados. O sistema público, o Estado, tudo o que era móvel (comércio, finanças, indústria) devia ser globalizado. As microeconomias ficam fora. O FMI e o Banco Mundial levaram 20 anos para restaurar tardiamente o papel do Estado como um regulador além do mercado.

Porém, nessa altura o gênio já estava fora da lamparina. As finanças se suicidaram para depender da produção econômica. E a concentração sem precedentes de riqueza em cada vez menos mãos é só um sinal que se soma à exasperação dos perdedores.

Desapareceram os debates inteligentes

Não obstante, foi muito importante a terceira via de Tony Blair, quem decidiu que como a globalização era inevitável, a esquerda poderia imprimir-lhe uma face humana. O resultado é que a esquerda perdeu seus militantes e os trabalhadores agora votam pelos novos partidos populistas que crescem por toda parte.

Desapareceu o debate entre esquerda e direita que era, em grande medida, um debate ideológico. Por que as pessoa se apaixonariam por uma política que se converteu basicamente num assunto administrativo?

E isso nos leva à conclusão. Para criar um partido mundial devemos encontrar um cartaz que atraia as pessoas em seu entorno.

Creio que no mundo de hoje, a direita não necessita se estruturar. A tentativa de Stephen Bannon de unir a todos os partido populistas e xenófobos é válido enquanto tiverem um inimigo comum: Europa, o multilateralismo.

Porém, se pressionar as pessoas para o nacionalismo e competição, seguirá o caminho da tão proclamada unidade entre o primeiro ministro austríaco Sebastian Kurz e o italiano Matteo Salvini, que se proclamaram irmão, unidos contra o inimigo comum, a União Europeia. Não obstante, tão logo se encontrem com um tema concreto, como a forma de tratar os imigrantes, seus interesses divergentes e competitivos roubam o melhor de sua fraternidade.

Não tenho nenhuma dúvida de que as próximas eleições europeias em maio, verão o fortalecimento das forças anti-europeias, mas daí para o fim da Europa…

Essa maré crescente se esgotará por si mesma uma vez que fique claro que o programa dos nacionalistas e xenófobos de fazer retroceder o futuro ao passado nacional durará até que tomem o poder, porque fica claro que não têm respostas: Isto é o que o governo italiano está enfrentando agora…

Para fazer eco a Gramsci, um partido deveria poder reunir às massas para buscar um objetivo comum, Este objetivo, para tornar-se realidade, deveria poder interpretar e unir a maioria das pessoas.

Na atualidade, o denominador comum tem sido a globalização.

Muitos historiados pensam que os motores das mudanças na história tem sido a cobiça e o medo. Desde 1989, fomos educado na cobiça, que se converteu em virtude: e desde a crise de 2008 (um resultado direto da cobiça), o medo se converteu numa firme realidade.

Os imigrantes são agora os bodes expiatórios, apesar de sempre terem sido um recurso. Quando na história de Estados Unidos, poderia um muro que os separe do México justificar o fechamento governamental mais prolongado?

Os vínculos que uniram o povo até 1989 foram seus valores. Basta com ler a Constituição de qualquer país para encontrar esses valores: justiça, solidariedade, ética, igualdade, direito como base da sociedade, etc., Hoje vivemos num mundo em que ninguém fala de valores (a menos que tome o mercado como valor) e menos ainda do mundo político.

Seria um duro desafio, porém um partido mundial deveria se fundar nos valores, na defesa da cooperação internacional como garantia de paz e no fato de que a competição e a cobiça tenham poucos vitoriosos e muitos perdedores.

Devemos reconhecer que no mundo há milhões de pessoas comprometidas desde as bases, centenas de vezes mais que o FSSM. Nosso desafio é conectar com eles, com aqueles que estão se esforçando para mudar a tendência atual.

Isto, temo, é um longo processo, ao ter início, temos que deixar claro que não somos as elites, que também nos consideramos vítimas do mesmo inimigo. Que compartimos os mesmos valores, mas, podemos encontrar o idioma comum para conseguir essa conexão? A comunicação é a base da participação…

*Tradução: Paulo Cannabrava Filho

*Jornalista ítalo-argentino, cofundador e diretor geral da Inter Press Service (IPS), da qual é presidente emérito. Criador e mantenedor do Other News


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Roberto Sávio

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