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Com Covid-19, Trump é a maior fonte de mentiras sobre vírus no mundo, aponta estudo

"A desinformação sobre a Covid-19 é uma ameaça à saúde pública. Se as pessoas são enganadas é menos provável que sigam os conselhos oficiais de saúde"
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Cornell, nos EUA, apontou que Donald Trump é responsável pelo maior número de desinformação sobre COVID-19 no mundo. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na madrugada desta sexta-feira (2) que ele e a primeira-dama, Melania Trump, testaram positivo para a Covid-19. Ambos entraram em quarentena

O estudo analisou mais de 38 milhões de publicações sobre o novo coronavírus em todo o mundo entre 1º de janeiro e 26 de maio de 2020, sendo que 1,1 milhão destas notícias eram falsas (cerca de 3%).

De acordo a pesquisa, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi mencionado como fonte em 37,9% das publicações incorretas sobre a COVID-19, entre as quais apenas 16,4% foram checadas pela mídia, “o que sugere que a maioria foi simplesmente divulgada sem qualquer interferência”.

"A desinformação sobre a Covid-19 é uma ameaça à saúde pública. Se as pessoas são enganadas é menos provável que sigam os conselhos oficiais de saúde"

Leah Millis
Donald Trump

A equipe da Aliança pela Ciência da Cornell, do Departamento de Desenvolvimento Global da Universidade de Cornell, identificou 11 categorias de falsas notícias, como a disseminação de curas milagrosas e teorias da conspiração, que foram as maiores fontes de fake news.

“Embora se possa esperar uma sobreposição substancial entre esses subtópicos, dada a proeminência do presidente Trump dentro do tema das ‘curas milagrosas’, esses resultados reforçam nossa conclusão de que o presidente dos Estados Unidos foi provavelmente o maior impulsionador de desinformação durante a pandemia da Covid-19”, diz a pesquisa.

O estudo também avaliou o impacto das publicações falsas sobre a Covid-19 nas redes sociais, identificando mais de 36 milhões de interações.

“A desinformação sobre a Covid-19 é uma séria ameaça à saúde pública global. Se as pessoas são enganadas por afirmações não comprovadas sobre a natureza e o tratamento da doença, é menos provável que sigam os conselhos oficiais de saúde e, assim, contribuam para a propagação da pandemia e representem um perigo para si mesmas e para os outros”, afirma o documento.

Redação Sputnik Brasil


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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