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Não aos projetos de saque em Yamaranguila e ao Povo Lenca

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

saqueo en Yamaranguila y en el Pueblo LencaPor este meio o COPINH e as 11 comunidades da zona baixa de Yamaranguila, reunidas em Assembleia Indígena Lenca na comunidade do Picacho, jurisdição deste município, estivemos em várias assembleias analisando, informando-nos e discutindo os impactos ambientais, culturais e socioeconômicos provocados pelas privatizações dos rios e a extração minerária como também a violação de nossos territórios e vidas.

Estas comunidades nos sentimos ameaçadas com o início de estudos de exploração e de medições na zona para a possível construção de 3 represas hidrelétricas e exploração minerária pela empresa INGELSA e outras, autorizadas pela Secretaria de Recursos Naturais e Ambiente, SERNA 

Assim como em outros casos, como Río Blanco, as empresas estão invadindo, usurpando e agredindo nossos territórios e direitos ancestrais, utilizando vários mecanismos, entre eles e principalmente, o suborno, razão pela qual denunciamos as tentativas já feitas por esta empresa com o propósito de obter assinaturas de autorização.

Nossas comunidades repudiaram em várias oportunidades a autorização de concessões dadas pelo poder legislativo e as permissões dadas pela SERNA, o que agora reiteramos com mais ênfase.

Em função de tudo isso as comunidades nos declaramos em alerta de mobilização e iniciaremos o fortalecimento de nosso processo organizativo e o exercício de nossa autonomia indígena junto com o COPINH, já que estamos dispostas e dispostos a defender nossos direitos e porque serão afetados rios imprescindíveis para o desenvolvimento da vida de nossas comunidades entre eles os rios Inguanes, Toco, San Juan e Lepasile. Vendo-se afetadas, por conseguinte, as comunidades de Yamaranguila, San Marcos de la Sierra, Dolores, San Miguelito, San Francisco Lempira e Erandique.

Em Picahco, Yamaranguila, no primeiro dia de dezembro de 2013.

Os rios não devem ser vendisos, e sim cuidados e defendidos!

Com a força ancestral de Iselaca, Lempira, Mota e Etempica levantam-se nossas vozes cheias de vida, justiça, dignidade, liberdade e paz!

 Original: Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras – COPINH


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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