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ToggleAs acusações contra a Rússia de ataques de hackers a empresas farmacêuticas ocidentais são uma tentativa de manchar a vacina russa, que pode se tornar a primeira do mundo, afirmou nesta quinta-feira (16) o CEO do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), Kirill Dmitriev.
“Acho que toda essa história é uma tentativa de manchar a reputação da vacina russa por algumas pessoas que têm medo de seu sucesso, porque a vacina russa pode ser a primeira no mercado e potencialmente a mais eficaz”, declarou Dmitriev.
Essas são acusações típicas, sem qualquer evidência, e o momento de sua aparição é digno de nota, justamente quando foi anunciado que a aprovação da vacina russa pelos reguladores era esperada em agosto, prosseguiu ele.
Reprodução: pexels
A ONU não tem informações sobre o suposto ataque de hackers por um grupo cibernético vinculado à Rússia, disse o porta-voz da ONU
“Não há necessidade de ‘roubar’ nada de Oxford porque a AstraZeneca já está em discussão com uma das empresas do nosso portfólio R-Pharm para produzir as vacinas de Oxford na Rússia. Portanto, não é necessário roubar, não são necessários segredos. Tudo já foi entregue à R-Pharm, nossa empresa de portfólio, que produzirá as vacinas Oxford AstraZeneca na Rússia”, comentou Dmitriev.
No início do dia, o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC) informou que estava trabalhando com os EUA e o Canadá para identificar ataques de hackers que afetam empresas farmacêuticas e cientistas em vários países.
Segundo o centro britânico, hackers russos ligados à inteligência tentaram roubar dados sobre o desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19 de três países. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rejeitou essas alegações.
ONU não fala sobre suposto ataque hacker
A ONU não tem informações sobre o suposto ataque de hackers por um grupo cibernético vinculado à Rússia, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16).
“Não temos comentários ou informações sobre os relatórios de hackers”, disse Dujarric.
A operação para expor atores malignos foi conduzida em conjunto pela Agência de Segurança Nacional dos EUA, pelo Estabelecimento de Segurança de Comunicações do Canadá e pela Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura de Segurança do Departamento de Segurança Interna dos EUA, informou a agência britânica.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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