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No primeiro dia do ano, 300 paramilitares tomam cidade pacificada na Colômbia

"Os povoados, as veredas, também são Colômbia. Menos forças militares para proteger banqueiros e mais para proteger o povo!", diz usuário do Twitter

Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Bogotá

Tradução:

A Comissão Interclesial de Justiça e Paz rejeitou fortemente o controle feito por paramilitares de várias comunidades na Colômbia.

“Os paramilitares não dão trégua. Primeiro dia do ano e já estão semeando o terror no município de Bojayá”, afirmou o senador Gustavo Bolívar, da Lista da Decência. 

A senadora Aida Avella, da União Patriótica, disse que enquanto se inicia o ano, outra vez Urabá (região geográfica) está ameaçada e “os paramilitares estão correndo solto em Bojayá”.

Comunidades têm denunciado que mais de 300 homens armados tomaram a região, “são grupos paramilitares, cada vez retrocedemos mais no tempo, façamos o que não fazem os meios”, escreveu no Twitter um usuário identificado como @DonIzquierdo.
Bojayá votou “Sim” à Paz, hoje os paramilitares que promoviam o “Não” tomaram violentamente a cidade. “Os povoados, os corregimentos, as veredas, também são Colômbia. Menos forças militares para proteger banqueiros e mais para proteger o povo!”, apontou o usuário @PaísMenosPeor.

"Os povoados, as veredas, também são Colômbia. Menos forças militares para proteger banqueiros e mais para proteger o povo!", diz usuário do Twitter

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Massacre de Bojayá

Já o ex-candidato à Presidência e atual senador Gustavo Petro, destacou que após o massacre de Bojayá (2002) e de conseguir que a (ex-guerrilha) FARC deixasse de ser fator de violência na região, no governo de (Iván) Duque, de novo, os paramilitares do narcotráfico controlam Bojayá.Senador Gustavo Petro/Fonte: Winkiemidia
Na semana passada, a Comissão denunciou também o que denominou controle social territorial por parte de paramilitares nas localidades de Curbaradó, Jiguamiandó, Pedeguita, Mancilla e La Longa Tumaradó, “no meio da presença de efetivos regulares do Exército Nacional e da Polícia Nacional”.
Denunciou também essas ações como “os novos e velhos mecanismos para impedir a restituição de terras na região do Baixo Atrato e no território nacional, perante as diferentes estratégias que têm prolongado a expropriação”


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

Redação Prensa Latina

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