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Novas Rotas da Seda da China já integram 20 países árabes

Iniciativa pode injetar ambiciosos projetos de conectividade e desenvolvimento em uma Ásia Ocidental devastada pela guerra
Cynthia Chung
The Cradle
Washington

Tradução:

“Crise é uma oportunidade montada em vento perigoso”. Assim diz um provérbio chinês, e em lugar algum é mais verdade que na Ásia Ocidental, agora um dos principais focos da visão de Pequim em sua Iniciativa Rota e Franja (também dita “Novas Rotas da Seda”) para levar infraestrutura, conectividade e crescimento econômico àquela região em disputa.

Os ventos da Ásia Ocidental mudaram. Quando a Síria começou 2022 juntando-se à Iniciativa Rota e Franja, da China, tornou-se o 20º país árabe que Pequim incluiu na sua grande visão de conectividade para a Ásia, África e Europa.

Os estados árabes na mira da China incluem os que já assinaram acordos e outros que já têm propostas em mãos: Egito (2016), Sudão (2018), Argélia (2018), Iraque (2015), Marrocos (2017), Arábia Saudita (2018), Iêmen (2017), Síria(2022), Somália (2015), Tunísia (2018), Emirados Árabes Unidos (2018), Líbia (2018), Líbano (2017), Omã (2018), Mauritânia (2018), Kuwait (2018), Catar (2019), Bahrein(2018), Djibuti (2018), Comores.

Os ambiciosos projetos de conectividade e desenvolvimento que a Iniciativa Rota e Franja pode injetar em uma Ásia Ocidental devastada pela guerra e exausta têm capacidade para transformar áreas, do Levante ao Golfo Persa, em nodo crescente do mercado mundial.

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Importante ressaltar que, ao conectar esses estados via ferrovias, estradas e água, as diferenças alimentadas por estrangeiros que mantiveram as nações em desacordo desde os tempos coloniais serão necessariamente empurradas para segundo plano. Vizinhos antes hostis devem trabalhar em conjunto para obter ganhos econômicos mutuamente benéficos e futuro mais seguro para trabalhar.

E o dinheiro fala – numa região continuamente assolada pela guerra, pelo terrorismo, pela ruína e pela escassez.  

Iniciativa pode injetar ambiciosos projetos de conectividade e desenvolvimento em uma Ásia Ocidental devastada pela guerra

Pixabay
Ao conectar esses estados, desacordos alimentadas por estrangeiros desde os tempos coloniais serão empurradas para segundo plano

Reconstruindo a Síria e ligando os Quatro Mares

Em 12 de janeiro passado, a Síria juntou-se oficialmente à Iniciativa Rota e Franja, da China. O momento dessa decisão vem na sequência da rápida viagem do ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi pela Ásia Ocidental na primavera e no verão passados, começando com a assinatura do Plano de Cooperação Abrangente de 25 anos, sino-iraniano, de US$ 400 bilhões.

Por sua vez, a reeleição do presidente Bashar al-Assad em maio do ano passado abriu as portas para uma parceria sino-síria de sete anos na reconstrução da Síria, para religá-la aos mercados mediterrâneo e asiático.

A tarefa será extensa. O custo da reconstrução da Síria é estimado entre US$ 250 e US$ 400 bilhões – quantia enorme, considerando-se que o orçamento total da Síria em 2018 foi pouco menos de US$ 9 bilhões.

No entanto, a Síria tem muito a oferecer, e a China nunca foi reticente em relação a estratégias de investimento de longo prazo, especialmente quando muito pode ser ganho em regiões estabilizadoras que incluem corredores de transporte centrais.

A localização geográfica da Síria tem feito do país um centro de intercâmbios e comércio que remonta a séculos passados.

Hoje, oferece um via alternativa crucialmente importante, longe dos pontos de estrangulamento representados pelos estreitos que separam o Mar da China Meridional do Oceano Índico (Malaca, Sunda e Lombok), agora controlados por forte presença dos EUA.

A localização da Síria é de importância central para as rotas comerciais nos termos da Visão dos Cinco Mares, apresentada oficialmente pelo presidente sírio em 2004.

Como Assad explicou essa visão: “Uma vez que o espaço econômico entre Síria, Turquia, Iraque e Irã se integre, nós ligaremos o Mediterrâneo, o Cáspio, o Mar Negro e o Golfo… Uma vez que liguemos esses quatro mares, nos tornamos a interseção obrigatória de todo o mundo em investimentos, transporte e muito mais.”

Mapa Linhas ferroviárias propostas de Albu Kamal/Al-Qaim para Deir Ezzor e para Palmyra, e de Teerã para Bagdá. Fonte: Instituto SchillerO Porto de Latakia será crucial para a Visão dos Cinco Mares e provavelmente será o primeiro foco primário para investimentos chineses pesados, com potencial para se tornar a maior instalação portuária do Mediterrâneo Oriental.

O Irã tem, por arrendamento, parte do porto de Latakia e tem um acordo comercial preferencial com a Síria; e a Rússia tem uma base no porto de Tartus, cerca de 85 km ao sul de Latakia.

Latakia fornece acesso ao Mar Negro pelo Bósforo da Turquia (Estreito de Istambul), e acesso ao Mar Vermelho pelo Canal de Suez. A Rússia tem instalações de livre comércio na vizinha Porto Said, no Egito.

De lá, os navios podem entrar no Golfo Persa, sob a proteção de outra instalação russa em Port Sudan, pelo Canal de Suez.

As mercadorias podem então ser enviadas para o Irã, que se conecta ao Mar Cáspio, do Porto de Chabahar, pelo Corredor Internacional de Transporte Norte-Sul (ing. International North-South Transportation Corridor, INSTC).

Mapa Corredor Internacional de Transporte Norte-Sul, a rede multimodal de 7.200 km de extensão, de rotas por água, ferrovias e rodovias, para movimentação de fretes, na maior parte coordenada por Rússia (parte norte) e Índia.Do corredor de transporte INSTC, é uma curta viagem para o Paquistão, Índia e, finalmente, para a China.

Revivendo rotas e expandindo portos

O porto libanês de Trípoli, 32 quilômetros ao sul da fronteira sírio-libanesa, também estará no centro do investimento da Iniciativa Rota e Franja, se as rivalidades políticas confusas do país permitirem. O porto pode desempenhar papel vital na reconstrução da Síria – que Washington procura frustrar –, com planos para reviver a ferrovia Beirute-Trípoli, como parte de uma rede mais ampla que pode vir a incorporar os sistemas ferroviários libaneses e sírios à Iniciativa Rota e Franja, da China.

A China também está procurando ajudar a estabelecer uma Zona Econômica Especial de Trípoli, como nodo central de transbordo para o Mediterrâneo Oriental. Os planos estão em andamento, para que a China Harbour Engineering Company expanda o porto de Trípoli, de modo a que possa acolher os transportadores do maior calado.

A China ajudou a ampliar o aeroporto de Mouawad, a cerca de 24 quilômetros ao norte de Trípoli, transformando-o, de base predominantemente militar, em próspero aeroporto civil.

Em 2016, ano em que o Egito ingressou na Iniciativa Rota e Franja, da China, o presidente Xi Jinping visitou o Egito, e os dois países assinaram 21 acordos de parceria com valor total de US$ 15 bilhões.

A China Harbour Engineering Company Ltd vem cooperando com empresas egípcias na construção de novas áreas logísticas e industriais ao longo do Canal de Suez.

Além disso, a China State Construction Engineering Corporation está trabalhando na construção de uma nova capital administrativa, 45 km a leste do Cairo, avaliada em US$ 45 bilhões. Esses projetos trabalharão para facilitar ainda mais a integração do Egito na estrutura do Iniciativa Rota e Franja.

O caso do Iêmen, que aderiu à Iniciativa Rota e Franja em 2017, continua desafiador. A China fez muito para investir no Canal de Suez do Egito e no Porto de Djibuti, que se conecta com a ferrovia Addis Abba-Djibuti.

Djibuti, Etiópia e Sudão aderiram à Iniciativa Rota e Franja em 2018; e a Somália já estava a bordo desde 2015. A China estabeleceu sua primeira base militar no exterior em Djibuti em 2017, dando-lhe acesso ao principal ponto de estrangulamento marítimo na região. O Iêmen tem muito a ganhar com seu Port Aden estrategicamente localizado.

O embaixador da China no Iêmen, Kang Yong, disse em entrevista de março de 2020 ao canal de notícias iemenita Al-Masdar, que a China considera perfeitamente válidos todos os acordos assinados entre os dois países antes do início da guerra de 2015; e os implementará “depois que terminar a guerra do Iêmen, e restaurarem-se a paz e a estabilidade.”

Embora China e Rússia tenham afirmado que não intervirão diretamente na política regional, são bem claros os pontos em que ambas as nações estão no comando, conforme se depreende da rápida ascensão garantida ao Irã nos últimos meses.

Em setembro passado, o Irã foi admitido como membro pleno da Organização de Cooperação de Xangai (OCX); e Egito, Arábia Saudita e Catar foram admitidos como parceiros de diálogo da OCX , juntando-se à Turquia.

No ano passado, o Irã ganhou rapidamente alta consideração e agora é considerado o terceiro pilar da aliança multipolar de Rússia e China, cada vez mais frequentemente citada como RIC (Rússia-Irã-China).

Em 21 de setembro, autoridades da Arábia Saudita e do Irã reuniram-se para uma quarta rodada de negociações, com o objetivo de melhorar as relações; e, embora o processo continue lento, parece cada vez mais possível que se alcance a uma solução pacífica.

Voltando à Visão dos Cinco Mares, da Síria, o Iraque também tem papel crucial a desempenhar nesse programa revolucionário.

O gabinete do primeiro-ministro iraquiano declarou em maio passado que “as negociações com o Irã para construir uma ferrovia entre Basra e Shalamcheh chegaram à fase final. Assinamos 15 acordos e Memorandos de Entendimento com a Jordânia e o Egito sobre energia e linhas de transporte”.
Mapa Corredor ferroviário China-Cazaquistão-Turquemenistão-Irã, parte do INSTC. O Iraque aderiu à Iniciativa Rota e Franja, em 2015; o Irã, em 2018.
A ferrovia é parte do acordo de reconstrução da Síria. A linha férrea Shalamcheh-Basra, de 30 km, conectará o Iraque às linhas da Iniciativa Rota e Franja, além de aproximar Irã e Síria. Basra também está ligada ao Corredor Internacional de Transporte Norte-Sul (INSTC).

A ligação ferroviária Shalamcheh-Basra permitirá que o Irã envie mercadorias – bens de consumo, materiais de construção e minérios – pela ferrovia de Teerã a Shalamcheh, depois até Basra e, finalmente, à passagem de fronteira em Al Qaim entre o Iraque e a Síria. Essa passagem foi reaberta em setembro de 2019, depois de oito anos fechada devido à guerra nos dois países.

Atualmente, não há ligação ferroviária entre Al Qaim no Iraque e a estação ferroviária da Síria em Deir Ezzor, que fica a cerca de 163 km de distância. Essa é obra cuja construção deve ser prioridade. De Deir Ezzor, a linha ferroviária existente na Síria conecta-se a Aleppo, Latakia, Tartus e Damasco.

Em 29 de dezembro, o gabinete iraniano aprovou a abertura de um consulado chinês em Bandar Abbas, o primeiro consulado da China no Irã. Espera-se que a China invista fortemente na Zona Industrial e de Livre Comércio de Chabahar e Bandar Abbas, o mais importante centro de transporte marítimo do sul do Irã.

O ex-embaixador iraniano na China e na Suíça, Mohammad-Hossein Malaek, disse à Agência Iraniana de Notícias do Trabalho (ing. ILNA), que Pequim deve desempenhar papel de liderança no desenvolvimento da região de Makran, a faixa costeira ao longo da província iraniana de Sistão-Baluquistão e do Baluquistão paquistanês, e onde Pequim já tem acordo multibilionário de 40 anos com Islamabad, para desenvolver o porto de Gwadar.

Ambos, Irã e Turquia estiveram intensamente engajados com a Iniciativa Rota e Franja. O primeiro trem de carga partiu do Paquistão para a Turquia através do Irã, dia 21 de dezembro do ano passado, após um hiato de 10 anos.

Isso resultou em forte estímulo às capacidades comerciais dos três fundadores da Organização de Cooperação Econômica (OCE), criada em 1985 em Teerã pelos líderes de Irã, Paquistão e Turquia, e que já conta atualmente com 10 membros.

A viagem de 6.540 km de Islamabad a Istambul leva dez dias, menos que a metade dos 21 dias da viagem por mar. O trem tem capacidade para transportar 80.000 toneladas de mercadorias.

Mapa Ferrovia Islamabad-Teerã-Istanbul (ITI).

Pelos corredores de cooperação e conectividade

Também em dezembro do ano passado, Javad Hedayati, funcionário da Organização de Transporte e Manutenção de Estradas do Irã, anunciou que Irã, Azerbaijão e Geórgia chegaram a um acordo para estabelecer uma rota de trânsito ligando o Golfo Persa ao Mar Negro.

Essa rota de trânsito deve conectar-se à Ferrovia Islamabad-Teerã-Istambul (ITI) e aumentar ainda mais a conectividade na região.

As obras de construção do gasoduto Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia (TAPI) estão sendo retomadas no trecho afegão. O TAPI é projeto de conectividade regional para fornecer gás do Turcomenistão ao Punjab da Índia, atendendo assim à demanda regional.
Mapa Traçado planejado para o gasoduto TAPI (Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia) e ferrovias no Afeganistão.
O gasoduto, de 1.814 km, estende-se de Galkinesh, o segundo maior campo de gás do mundo, até a cidade indiana de Fazilka, perto da fronteira com o Paquistão; e deverá transportar 33 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano.

Essa quantidade será mais do que suficiente para suprir as necessidades energéticas do próprio Afeganistão, agora que começa a se reerguer e reconstruir-se. Espera-se que o TAPI facilite um nível único de comércio e cooperação em toda a região, além de servir de apoio à paz e à segurança entre os quatro países: Índia, Paquistão, Afeganistão e Turcomenistão.

O projeto ferroviário afegão-uzbeque é outra proposta empolgante que foi recentemente objeto de séria discussão. O projeto prevê a construção de uma linha ferroviária de Mazar-i-Sharif a Herat, com 700 km de extensão, que deve passar por Shiberghan, Andkhoy e Maimana, no oeste do Afeganistão.

Se esse projeto se concretizar, todos os países da Ásia Central, incluindo Tajiquistão e Quirguistão, estarão conectados ao corredor Chabahar do Irã, via o oeste do Afeganistão.

O projeto ferroviário afegão-uzbeque será um dos maiores avanços na conectividade de transporte asiático, com enormes implicações para toda a região, tanto em termos de prosperidade econômica quanto de estabilidade política.

Afeganistão, Irã e Uzbequistão já assinaram acordo para desenvolver um corredor de transporte trans-afegão.

A Índia também está buscando uma conexão ferroviária com o Uzbequistão e o Cazaquistão, que ligue Chabahar, como porta de entrada entre a Eurásia e o Oceano Índico.

A cooperação na área de conectividade com esses países também pode ser buscada no âmbito da OCX.

Com o título oficial de Iniciativa Rota e Franja, ou sem ele, todos esses corredores de desenvolvimento em transporte, indústria e energia participarão dos principais corredores econômicos sob a estrutura do grande projeto chinês conhecido como Iniciativa Rota e Franja/“Novas Rotas da Seda”.

Todos os países participantes da Iniciativa Rota e Franja compreendem isso claramente; e também sabem que a cooperação é fundamental para a benefício e segurança mútuas.

Mapa Os seis principais corredores econômicos da Iniciativa Rota e Franja, da China, alguns concluídos, outros prejudicados por conflitos geopolíticos, como em Mianmar, Cazaquistão, Iraque, Mar da China Meridional.

Enquanto isso, os Estados do Golfo evitam colaborar

Os países do Golfo Persa apoiados pelo Ocidente, como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, sempre fizeram muito para sabotar essa veia de progresso.

Até agora, seu envolvimento na estrutura do Iniciativa Rota e Franja consistiu principalmente em trocar petróleo por recursos tecnológicos, para diversificar suas economias. No entanto, eles não se têm mostrado ansiosos para participar de processos colaborativos com outros países árabes.

Mesmo assim, as marés estão mudando, e ninguém consegue manter filosofia de ilha rica em meio a essa estrutura crescente.

Os Estados do Golfo precisam de mercado onde possam negociar, para que crescer e prosperar. E não estão, portanto, em posição de ditar as relações com seus vizinhos, dos quais dependerão sempre mais e mais, para sobreviver.

Se os países do Golfo – alguns agora estados parceiros de diálogo da OCX – aderirem às diretrizes dessa organização de segurança político-econômica – espera-se que morram lenta, mas ininterruptamente, o financiamento e o apoio ao terrorismo islamista.

Essa seria a maneira mais eficaz de isolar as tentativas do Ocidente, que não se cansa de instigar o caos e a divisão na Ásia Ocidental.

Com a Iniciativa Rota e Franja e Rota e da União Econômica Eurasiana (UEE) trabalhando em conjunto, os estados que mais rapidamente prosperarão são os que se interessem por se integrar à estrutura multipolar de uma cooperação ganha-ganha.

Outros estados, que ainda se apeguem a velhos preconceitos e ordens ultrapassadas, mergulharão cada vez mais rapidamente, na irrelevância. 



[1] Nota dos TradutoresEncontramos em Pagina12, bom jornal de Buenos Aires, a expressão Iniciativa de la Franja y la Ruta”, que nos parece MUITO MELHOR QUE “Iniciativa Cinturão e Estrada”, que se usa no Brasil. A conversa de “cinturão” é tradução claramente ‘inspirada’ na doentia tradução do mandarim ao inglês, com “belt”. Vários autores competentes em português e inglês têm preferido “Novas Rotas da Seda”. É tradução ainda não fixada.

Cynthia Chung es cofundadora y Editora en jefe de Rising Tide Foundation.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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