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ToggleVergonha, se tivesse, era o que deveria sentir Donald Trump por conta da aprovação de novas sanções econômicas contra Cuba em meio a uma pandemia que já matou mais de cem mil estadunidenses, além de protestos intensos em quase todo o território dos Estados Unidos pelo assassinato do cidadão negro George Floyd.
Daí a justiça dos três adjetivos usados pelo presidente de Cuba, engenheiro Miguel Díaz-Canel, em sua conta no Twitter, ao descrever a nova ação do governo dos Estados Unidos contra o povo cubano: imoral, arrogante e perversa.
“O governo imperial aplica novas sanções que afetam o povo cubano, enquanto a população dos EUA é severamente atingida pela pandemia e pela escalada racista”, destacou o chefe de Estado cubano.
Facebook Hotel Marriot / reprodução
A cadeia de hotéis Marriot opera legalmente em Cuba desde 2016
Novas empresas sancionadas
Washington sancionou nos últimos dias três hotéis, dois centros de mergulho e um parque marinho para turistas, além da instituição cubana Finsimex, que, entre outras funções, administra remessas enviadas a Cuba.
Essas empresas e entidades cubanas juntam-se a duzentas outras já sancionadas pelos Estados Unidos durante o mandato de Donald Trump.
Como se isso não bastasse, a cadeia de hotéis Marriot, que opera legalmente em Cuba desde 2016 e renovou sua licença há dois anos, recebeu o aviso do Departamento do Tesouro de que deve fechar seus negócios em Cuba antes de 31 de agosto, senão sua licença lá não será renovada.
São sintomas da impotência ianque por não ter sido capaz de derrotar a Revolução Cubana em seis décadas de bloqueios e agressões, e de um governo que enfrenta enormes desafios e observa como se desintegram suas chances de vencer as eleições de novembro próximo.
No inventário das derrotas do governo Donald Trump, a história registrará, como um fator não negligenciável, a firme resistência do povo cubano.
Pedro Martínez Pírez, do IELA/UFSC
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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