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Winston Orrillo*
Conta estupefato:
Tanques israelitas
Estavam bombardeando
Dois cemitérios primos:
Cristão e muçulmano.
Que lógica
Vesânica!
São os mortos
Que agridem
Os mortos!
69 Escolas
Refúgios da ONU
Para 100 mil
Que dizem
Se chamarem
“Deslocados”.
Foguetes contra Escolas
E Hospitais
(Um deles Al Agsa) e
Mortos por toda parte.
Os gazenses de hoje
Tal como ratos cercados:
Seu território é
Armadilha e do
Outro lado fica
O mar o terrificado
(E na fronteira
Drástica
Israel e
Agg Egito).
E o humor negro
Acode: se refugiaram
Muitos na
“Torre da Paz” (Rua
Omar Al Mutjar) e
Ali foram podadas
Suas seis plantas
Viúvas com 7 filhos
(como Nacha Suker
Que fugiu de
Shiyalya e
Refugia-se
Ligeira
Na Igreja
Ortodoxa:
Árido
Enxame
De mísseis
Seguem-na!)
Vários centos
De mortos
Aqui jazem
Truncados (e
Por ali
Um soldado
Israelita também).
Alto ao fogo
É bandeira
Paradoxal
Remota!
Famílias numerosas
De gazenses
Fogem de bairros
Arrasados
E vão – é
Ratoeira – a
Outro bairro
A morte
É essa hetaira
Que sibila no
Talmude!
Infausta é esta
Guerra (como
Todas as guerras)
Mas aqui
A sevícia
Indigesta
Medra. E
Sai um espetáculo
Um reality que tragam
Os jovens semitas
Desde suas confortáveis
Colinas adjacentes.
De onde é
Esta raça
Assaz tão carniceira!
Leporino o futuro
De Israel
Diviso
Depois de
Tanta morte
Que jamais – sim, poderiam –
Lavar pois
Estilhaçaram
O futuro de um
Povo
Ereto e
Muito bizarro (falo
Da Palestina).
*Do núcleo de colaboradores de Diálogos do Sul – Tradução: Beatriz Cannabrava