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Não Posso Mais…
Não posso mais
Me gaza a palavra
Me fustiga
Me esfola.
Era de ver-se
O besta
Que é a besta
(Que têm
pele humana).
Esse gotejar…
O sangue
Aos tropeções!
Esse esfolar
A luz
da Palestina!
Sulfatos
Daquele gás
Empoderado
(Além das recentes
Borbulhantes
Armas de
Biomorte:
Novidades!)
Não posso respirar:
Fósforo chega.
Linguagem do
atroz ermo
Que busca transmutar
a vida em mortandade
Aparafusado
Estava o assassino
Com a estrábica
Antracita
Da morte
E em especial
A besta Israelita
Clama por lácteas
Crianças:
Elas são seu manjar
Mais suculento!
(Renasceu
Em seu esvoaçar
Adolfo Hitler).
Mastro de Liberdade
Por Palestina:
A flor de um crisântemo
Em seus lenços
(Quadriculados
Hinário
Do futuro).
Varsóvia é Jeu d´enfants
Diante do agora.
E assim tecnologias
da parca são emplastros
de sangue crepitante!
Um tempo de insanidade
é o que oferecem
o Talmude e a Bíblia
amasiados.
Bífido é o amor
-O perfurante-:
Divisa das cínicas
Beberagens: o iracundo
Americano Sionsicário!
A força do Mainstream Israelita
Não poderá dobrar o mundo inteiro
(exceto
o império
bem entendido).
O que faz
A Palestina
É simplesmente
Resistir
Que equivale
A defender-se:
E injetar
A esperança de
Que o verdugo
Encontrará
O bumerangue
De seu estropício.
Enquanto isso
A ONU manifesta
Seu “alarme”
Ante o festim
Dos obuses,
E membros
Lamacentos
Convulsionam
Estropiados
Inóspitos
Confusos:
Cadáveres
Solfejam
Coagulados!
Sevicia é
Eufemismo
Para aqueles
Que bombardeiam
Crianças e
Baldados
Rouco sai
O cantar
Ensanguentado:
Como escrever
Abismo e
Irredento
Chamuscado
Acionar
De Coldres!
Infantes e
Mulheres
São as presas:
Querem eles
Varrer Palestina.
Tirá-la
Da História,
Esse é seu sonho!
Enquanto isso
Prossegue
O massacre
E o mundo
Se rejubila
Apesar
Dos mutilados!
Fedaim
Pontiagudo
Eu te invoco:
Em tuas armas
Bandos de
Pombas!
Assimétrica
Guerra:
Além
Do poente
Na contenda
O sol da vitória
Te sorri: e
Dá vida
à Nova
Palestina!
*Do núcleo de colaboradores de Diálogos do Sul – Tradução: Beatriz Cannabrava