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Palestinos protestam contra apartheid israelense neste domingo (15), em São Paulo

Ato tamb´ém vai pedir justiça pela jornalista e correspondente da Al Jazeera Shireen Abu Akleh, morta por Israel com um tiro na cabeça no último dia 11
Redação Monitor Do Oriente Médio
Monitor Do Oriente Médio
São Paulo (SP)

Tradução:

Neste domingo (15/5), das 11h às 13h, os palestinos e palestinas realizam na Praça Estado da Palestina, no Paraíso, em São Paulo, um ato para jogar luz sobre o apartheid e colonização israelenses contínuas.

Também vão pedir justiça para a correspondente da Al Jazeera Shireen Abu Akla, morta por Israel com um tiro na cabeça enquanto trabalhava como jornalista em Jenin, Palestina ocupada. Ela estava devidamente identificada, com jaleco de imprensa. Ao final, haverá atividade cultural, com música palestina.

No dia, os palestinos lembram a catástrofe que se abateu sobre eles e continua até hoje. Há 74 anos, em 15 de maio de 1948, foi formado o Estado de Israel mediante limpeza étnica planejada na Palestina, como comprovam inclusive os novos historiadores israelenses.

Ato tamb´ém vai pedir justiça pela jornalista e correspondente da Al Jazeera Shireen Abu Akleh, morta por Israel com um tiro na cabeça no último dia 11

Monitor do Oriente Médio
Divulgação

Em apenas seis meses 800 mil palestinos foram expulsos violentamente de suas terras e se tornaram refugiados. Cerca de 500 aldeias foram destruídas e 13 mil palestinos foram vítimas de genocídio em 1948. Israel foi formado em 78% das terras palestinas. Em 1967, Israel ocupou militarmente o restante da Palestina – Gaza, Cisjordânia e a Cidade Velha de Jerusalém. Mais 350 mil refugiados.

A limpeza étnica e a brutal expansão colonização continuam. A sociedade palestina encontra-se fragmentada e não pode se encontrar na sua própria terra. São 13 milhões de palestinos no total. Metade vive em campos de refugiados nos países árabes ou na diáspora, impedida do legítimo direito de retorno as suas terras.

A outra metade vive sob regime de apartheid israelense e limpeza étnica contínua, em toda parte – desde Gaza, que novamente foi bombardeada durante o Ramadã e enfrenta cerco desumano há 14 anos, até Jerusalém  – sob forte ataque, inclusive com ameaça de destruição da Mesquita de Al Aqsa, profanação e violência ao local sagrado por colonos israelenses também durante o Ramadã.

Somente neste ano, fontes palestinas informam que Israel matou cerca de 60 palestinos e palestinas.

O ato neste domingo é convocado pelas organizações e comunidade palestinas reunidas, com o apoio de entidades solidárias, que defendem direitos humanos fundamentais.

Redação Monitor do Oriente Médio


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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