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“Para eles era mera rotina e para nós era o limite da vida, da existência”, Demir Azevedo

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Carlos Alexandre Azevedo e seus pais

No domingo, 17 de fevereiro, todos se surpreenderam com a notícia do suicídio de Carlos Alexandre Azevedo, filho do jornalista e cientista político Dermi Azevedo, torturado com apenas 1 ano e 8 meses junto de sua mãe em 1974 no prédio do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social), em São Paulo.

A surpresa e a indignação vem dessa ditadura perpétua que insiste em continuar com seus assassinatos, mantendo seus ‘prisioneiros terroristas’ nos porões do esquecimento da Lei de Anistia.

Vítima de choques elétricos e muitas atrocidades ainda bebê, Carlos Alexandre é uma das vítimas da impunidade que também matou Frei Tito de Alencar e tantos outros que recorreram ao suicídio. Tal episódio reforça o coro daqueles que não acreditam na prescrição de crimes contra humanidade e denunciam terroristas de Estado e suas covardias cometidas contra cidadãos que lutaram pela liberdade e democracia.

Pela memória, verdade, justiça e revisão da Lei de Anistia. Nós de Diálogos do Sul manifestamos nossa solidariedade ao amigo Dermi Azevedo e a todos os seus familiares e amigos neste momento de dor.

Para conhecer esta história, confira o depoimento de Dermi Azevedo, publicado em 2010 pela revista Istoé:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Revista Diálogos do Sul

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