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Escalada de guerras civis no "ocidente": a estratégia de Sion-Britânica para destruir os estados-nação

O que eles não esperavam ´é que, em seu próprio quintal, o separatismo fosse aflorar. A Escócia está muito perto de se tornar independente do Reino Unido
Enrique Juan Box
Diálogos do Sul
Buenos Aires

Tradução:

Sion-Britânia não é um país, é o poder que consolida o império britânico, por cima do povo britânico e suas vontades, com a rainha como figura de proa. 

A experiência lhes diz que armar guerras civis é muitíssimo mais barato. Não perdem vida nem material bélico, não correm o risco de uma desonra no caso de perder e ficam com as mãos limpas; de todo modo, os traidores que contrataram entregarão o mando a eles e ninguém se dará conta de nada. 

Hoje, o cenário político internacional, apresenta uma característica inusual: por um lado, a ameaça de um conflito internacional do qual poucas nações poderão evitar as consequências (ou talvez nenhuma). E, por outro lado, uma quantidade inusitada de conflitos internos que representam ameaças sérias de guerra civil. 

A) EUA em perigo de guerra civil.
B) França em perigo de guerra civil.
C) Israel em perigo de guerra civil.
D) Seria necessária uma faísca muito grande para desatar uma guerra civil na Espanha?
E) Colômbia em perigo de guerra civil.
F) Por acaso, não tentaram gerá-la na Bolívia, no Equador e no Chile?
G) Não está sendo provocada na Argentina com a promoção inusitada dos separatismos?
H) Não está sendo gerado o mesmo caldo de cultivo no Brasil, com o extremismo nazi-bolsonarista?

Levante a mão quem acredita que tudo isso é casualidade… Que se trata de algo assim como as aranhas soltam os fios e é o vento que os acomoda em forma de rede, sem elas terem algo que ver. 

Há décadas venho escrevendo sobre a forma retorcida com que os britânicos se conduzem para alcançar seus objetivos, lançando mão de toda classe de recursos indignos com total ausência de moral, ética e honra. 

O que eles não esperavam ´é que, em seu próprio quintal, o separatismo fosse aflorar. A Escócia está muito perto de se tornar independente do Reino Unido

Pixabay
Mundo vive iminência de guerras civis

Sustento também que, contrário do que o comum dos mortais acredita, que o império são os EUA, o poder econômico e financeiro que se maneja desde a Reserva Federal é basicamente sion-britânico, e posso ampliar para quem interesse.

Desde corrupção, drogas, tráfico de pessoas, chantagem, intriga, sabotagens financeiras, operações judiciais “lawfare”, operações psicológicas, manipulação de massas, controle de meios (hoje os flibusteiros vestem paletó e gravata e te convencem por TV e/ou pelas redes, mas muito equilibrada e elegantemente), o aluguel de políticos dispostos a vender sua pátria e até operações de conduta sexual (não se esquecer das eleições de um forte candidato à presidência da França, Dominique Strauss-Kahn, que com uma farsa de conduta sexual — embora mais tarde retiradas — teve sua carreira política acabada).

Há alguns anos, o Capitão de Fragata Retirado da Infantaria da Marinha e graduado em Segurança, Jorge Saénz, em uma conferência no Centro Naval, nos permitiu raciocinar sobre a intervenção dos britânicos na eleição de Ronald Reagan e como manipularam os estadunidenses para que convencessem o ex-presidente da Argentina Leopoldo Galtieri (1981-1982) a desembarcar nas Malvinas. Esse é o link da conferência, que é longa, mas com quantidade de dados pontuais relevantes:

A respeito do perigo de guerra civil nos Estados Unidos, se pronunciaram vários militares e civis estadunidenses, como é o caso do Coronel (ret) Richard Black, ex-oficial do JAG e hoje senador, que chegou a advertir sobre um possível golpe de estado no país pouco antes das eleições:

Ou o da jornalista Dennis Small falando de falsa bandeira e da perigosa situação dos EUA:

E até mesmo o linguista Noam Chomsky.

Sempre com a mão sinistra do império britânico agindo nas sombras.

Recentemente, um grupo de militares franceses retirados, primeiro, e poucos dias depois, outros militares em atividade reforçaram o alerta do perigo de guerra civil na França.

No caso de Israel (estado de proveta britânico), tudo o menos recomendado está sendo realizado, a tal ponto que a rivalidade se exacerbou perigosamente até entre os próprios judeus, enfrentados com outros judeus ortodoxos antissionistas: 

Mas não só entre ortodoxos antissionistas, também entre alguns sionistas de esquerda, como é o caso de Daniel Scirietta:

As baixezas do franquismo na Espanha não encontram justiça depois de tanto tempo; o estado espanhol é de fato continuidade sem sobressaltos da ditadura franquista e este plano se agrava com o avanço dos separatismos, aos que se pretende enfrentar com a retirada de direitos (até de circulação) dos espanhóis… a dinamite e os fósforos parecem estar bem ao alcance de quem tenha esses apetites.

É necessário elucubrar muito finamente para aceitar que a Colômbia está à beira de uma guerra civil, conduzida por um governo genocida com história de poder corrupto, de assassinatos em massa, fossas comuns e os tristemente famosos “falsos positivos”?

Não guardamos na memória as imagens estremecedoras das repressões selvagens na Bolívia, no Equador ou no Chile? Estão resolvidos esses temas ou muito pelo contrário, latentes para ser reativados em qualquer momento

Quando antes se havia ouvido falar de separatismos na Argentina? Inaudito, embora a chegada de Mauricio Macri tenha me feito anunciá-los vários anos antes em meus programas; é pura coincidência que apareça justamente neste cenário internacional, em uníssono com a instauração de um regime neonazista no Brasil com Bolsonaro e um Uruguai, estudando onde morde primeiro (como neo-embaixada britânica que é…)?

A orquestra está muito bem armada com coro e balé, como para pensarmos que se trata de “casualidades”. Mas no jogo entra um elemento talvez inesperado: de tanto jogar para fora lhes azedou o vinho dentro e a Escócia está muito perto de se tornar independente do Reino Unido. Soberanistas escoceses estão muito perto de triunfo e o Reino Unido balança.

Se os sion-britânicos estivessem em outro lado, seguramente que na Escócia também já estariam armando outra guerra civil.

*Colaborador de Diálogos do Sul de Buenos Aires, Argentina.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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