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Pesquisa mostra que maioria nos Estados Unidos considera racismo como um problema extremamente grave

Metade dos norte-americanos consideram que condenação de Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd não mudou nível de confiança na justiça penal
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Washington

Tradução:

Seis em cada 10 estadunidenses consideram que o racismo em seu país é um problema extremamente grave, revelou uma pesquisa da agência Associated Press e da consultora NORC publicada hoje.

A pesquisa mostrou também que 77% dos norte-americanos negros 36% dos brancos dizem o mesmo.

Entre os estadunidenses brancos, a porcentagem que diz que a violência policial não é um problema grave aumentou de 26% em junho passado para 36% agora; aproximadamente uma cifra similar às de uma pesquisa realizada em 2019, antes do assassinato de Floyd.

De acordo com a pesquisa, cerca da metade dos norte-americanos, incluídos aproximadamente seis de cada 10 afro-americanos, consideram que a recente condenação de Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd em maio de 2020 não mudou seu nível de confiança no sistema de justiça penal.

Chauvin, um ex oficial de Minneapolis, foi condenado em abril por acusações estatais de assassinato e homicídio involuntário pela morte de Floyd.

A Corte de Apelações do estado norte-americano de Minnesota ouviu nesta quinta-feira os argumentos sobre a responsabilidade de outros três ex-policiais no assassinato de Floyd: Thomas Lane, J. Kueng y Tou Thao, que enfrentarão um julgamento em março próximo; mas os procuradores querem agregar uma acusação adicional de cumplicidade em homicídio de terceiro grau.

Metade dos norte-americanos consideram que condenação de Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd não mudou nível de confiança na justiça penal

Stephen Lovekin
Seis em cada 10 estadunidenses consideram que o racismo em seu país é um problema extremamente grave.

Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio de 2020, depois que Chauvin o imobilizou contra o solo com um joelho no pescoço durante 9 minutos e 29 segundos naquele dia, enquanto o homem negro dizia repetidamente que não conseguia respirar.

No incidente, gravado por vários transeuntes em um vídeo que viralizou, Kueng se ajoelhou nas costas de Floyd e Lane segurou suas pernas, enquanto Thao impedia a passagem dos transeuntes, evitando sua intervenção durante a restrição de cerca de nove minutos e meio.

Depois de várias semanas de julgamento, Chauvin foi condenado em abril passado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio involuntário e está à espera da sentença do juiz; na mesma causa estão os outros ex-oficiais, por violarem os direitos civis de Floyd.

Tradução de Ana Corbisier


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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