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Política e consciência alienada

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Olavo Câmara*

alienacao-depressao1Dizem alguns filósofos e cientistas que “as conquistas tecnológicas de nossa época correram muito à frente do discernimento moral e da evolução espiritual”.

Infelizmente são poucas as pessoas de mentes elevadas espiritualmente e desenvolvidas, proporcional a população, para combater o maior número de pessoas amorais “que têm acesso às chaves das forças da natureza por meio da ciência”.

O “grosso” da população está apoderado por cupidez, avareza, ódio e inveja, sendo dominado pelas vaidades e imposição do eu. Alguns segmentos têm sede de poder, conquistar fortunas e se impor sobre a sociedade.

O que fazer para dar uma resposta ao grande número de pessoas pouco evoluídas? Como fazer a transição das massas a um plano superior de consciência?

A única saída é colocar pessoas de mentes esclarecidas nas importantes funções do poder político, empresarial, nas instituições e nas lideranças de maneira geral. Vêm à pergunta, estas pessoas existem?

Sim, mas as personalidades esclarecidas, sensíveis, desapegadas ao mundo material e mundano são poucas.

Os seres humanos com personalidades esclarecidas poderiam agir como “válvulas de escape e evitar que atos calamitosos levem à destruição da vida”, dos bens materiais e o domínio de fortunas por poucos, tornando os povos cada vez mais pobres. Necessitamos de grandes almas na política, nas religiões e na administração do poder político.

Anotem os “debaixo imitam os de cima”. Aqueles que estão com os poderes em suas mãos, se não servirem de exemplos, tudo estará perdido. Os bons e maus exemplos são imitados sempre. Mudar a filosofia de vida, dos meios políticos e buscar pessoas de caráter, incorruptíveis e de talentos para governar os povos.

Quem age apenas através dos seus sentidos físicos, não está deixando o seu interior e sentimentos puros se revelarem para atitudes e serviços sublimes, de desapego dos bens materiais, aguçando uma visão de elevação das massas para objetivos de desenvolvimento e de humanismo.

Os políticos que chegam ao poder devem, até de um modo banal, lutar para eliminar a ignorância, a suspeita, o ódio e a malícia. Caso você se considera um cidadão de bem, denuncie a imprensa marrom, a intolerância religiosa, o domínio do Estado e a opressão das minorias em todos os sentidos. Há grupos criminosos que estimulam e se opõem para que um maior número de humanos eleve as suas consciências

*Professor, Mestre e Doutor em Direito e Política colabora com Diálogos do Sul

 

 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Revista Diálogos do Sul

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