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Projeções indicam que direita terá maioria no Parlamento peruano, mas não será suficiente para aprovar decisões importantes

O relatório indica que o Peru Libre, partido do candidato de esquerda Pedro Castillo, terá 28 das 130 cadeiras do Congresso da República
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Lima

Tradução:

Uma projeção jornalística dos resultados de uma pesquisa eleitoral indicou hoje que o Parlamento unicameral eleito no Peru será mais fragmentado do que o esperado.

O relatório indica que o Peru Libre, partido do candidato de esquerda Pedro Castillo, vencedor do primeiro turno das eleições presidenciais, terá 28 das 130 cadeiras do Congresso da República, onde haverá 11 cadeiras.

Atrás dele estaria o partido populista Ação Popular, liderado por Yonhy Lescano, com 23 parlamentares, Fuerza Popular, liderado pela neoliberal Keiko Fujimori (16César Acuña (14) e Avanza País, do também neoliberal Hernando de Soto (10).

Também alcançariam assentos, segundo a projeção Juntos pelo Peru, da esquerdista Verónika Mendoza (oitoDaniel Urresti (seisGeorge Forsyth, e Somos Perú, do neoliberal Daniel Salaverry (cinco) e Partido Morado, do centro-direita Julio Ghuzmán (quatro).

O relatório indica que o Peru Libre, partido do candidato de esquerda Pedro Castillo, terá 28 das 130 cadeiras do Congresso da República

Prensa Latina
Parlamento unicameral eleito no Peru será mais fragmentado do que o esperado.

À primeira vista, uma coalizão de direita terá maioria, mas não será suficiente para aprovar as decisões mais importantes, que exigem dois terços do número de assentos.

Por outro lado, destaca-se a baixa votação parlamentar do partido de De Soto, apesar de ocupar rapidamente a terceira posição presidencial, e o caso de Lescano, que é relegado ao quarto lugar na disputa pela presidência, mas teria o segundo maior banco.

Tais contrastes se devem ao fato de que, com a dinâmica eleitoral no interior condicionada por interesses regionais, muitos votam em um candidato presidencial e dão seu apoio a candidatos locais de outros partidos para o Parlamento.

Tampouco a solidez das bancadas está garantida, porque os partidos nacionais recrutam como candidatos a parlamentares provinciais populares em seus territórios e, depois de eleitos, muitas vezes discordam ou deixam sua bancada.

Um relato do jornal El Comercio especifica que os parlamentos eleitos em 2001 e 2006 tinham inicialmente cinco cadeiras e terminaram seus mandatos com oito e o de 2011 aumentou de seis para nove.

Na Assembleia Legislativa eleita em 2016, as cadeiras passaram de seis para 11 até a sua dissolução constitucional em 2019; e no escolhido para substituí-lo e que expirará em julho próximo, o aumento foi de nove para 11 cadeiras em pouco mais de um ano.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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