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Quando Otan matou crianças sérvias, não houve apelo por sanções, diz Sérvia à Ucrânia

No entanto, segundo ministro sérvio, houve apoio consistente e de princípios da Rússia à integridade territorial do país, ex-membro da antiga Iugoslávia
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Belgrado

Tradução:

O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, reagiu hoje (4) duramente às declarações feitas pelo embaixador ucraniano em Belgrado, Vladimir Tolkach, que questionou a vontade da Sérvia de impor sanções à Rússia.

“Não fizemos nada de errado em relação à Ucrânia, não reconhecemos nem a separação de seus territórios nem os referendos ali realizados”, disse o líder sérvio ao canal de televisão N1.

“Mas não posso deixar de lembrar que eles, em 1999, pararam os vôos de Kiev para Roma ou outros países que atacaram a Iugoslávia”, disse Vucic.

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Enquanto isso, o Ministro do Interior da Sérvia, Aleksandar Vulin, também comentou o apelo do embaixador ucraniano para sanções anti-russas.

“Durante os bombardeios da Otan, dezenas de crianças sérvias foram feridas, mas não me lembro do apelo da Ucrânia para que o Conselho de Segurança da ONU se reunisse ou para sanções contra os agressores que atacaram a Sérvia”, disse ele.

No entanto, segundo ministro sérvio, houve apoio consistente e de princípios da Rússia à integridade territorial do país, ex-membro da antiga Iugoslávia

Reprodução – Instagram
O Ministro do Interior da Sérvia, Aleksandar Vulin

“Não é tarde demais para a Ucrânia e todos os países que exigem julgamento por crimes no conflito russo-ucraniano exigirem julgamento para os assassinos de crianças sérvias durante a agressão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, acrescentou Vulin, que lembrou o apoio consistente e de princípios da Rússia à integridade territorial da Sérvia.

Em 24 de fevereiro, a Rússia anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, em resposta a um pedido de ajuda dos líderes das repúblicas de Donbass.

Vários países ocidentais e seus aliados responderam impondo sanções maciças à Rússia, começaram a fornecer armas a Kiev e pressionaram os países que se opunham a ela.

Redação Prensa Latina
Tradução: Beatriz Cannabrava.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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