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ToggleFrederick Wassef, advogado que escondia Fabrício Queiroz em sua casa, no interior de São Paulo, se apresenta como assessor jurídico da família Bolsonaro e se gaba, publicamente, de ser o mentor da transformação do então deputado de baixo clero Jair Bolsonaro (sem partido) em presidente da República.
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Bolsonarista de carteirinha, católico fiel e perseguidor da esquerda, ele é figura constante nos corredores dos palácios do Alvorada e do Planalto, embora não tenha cargo governamental e tampouco apareça nas agendas oficiais do presidente.
Brasil 247
Figurinha carimbada
Wassef esteve na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, nesta quarta-feira (17). Na semana anterior, ele passou a tarde com o presidente na sede do Executivo.
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É o defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no processo que investiga um esquema de apropriação de salários de servidores na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), a partir do qual o mandado de prisão de Queiroz foi expedido, nesta quinta-feira (18).
Chicaneiro competente
Foi de Wassef a jogada jurídica de levar o caso da “rachadinha” para o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do foro privilegiado de Flávio, em uma tentativa de tirar Queiroz e o Ministério Público Estadual da investigação.
A estratégia quase funcionou: após liminar do ministro Dias Toffoli sobre dados do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), as investigações ficaram paradas até novembro de 2019. O processo só voltou a tramitar depois que o plenário do STF derrubou a liminar.
Wassef: Advogado do “patriarca”
O advogado também representa Jair Bolsonaro no caso Adélio Bispo, envolvendo a facada que o presidente afirma ter sofrido durante a campanha presidencial, em 2018.
Em ao menos duas declarações públicas, Wassef negou saber do paradeiro do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). “Não sei. Não sou advogado dele”, disse ele em entrevista à GloboNews, em setembro do ano passado.
Nessa época, Queiroz já morava na casa do advogado, segundo a Polícia Civil, que afirma que o ex-assessor estava lá havia ao menos um ano. Caso a mentira seja confirmada, o advogado por ser investigado por quebra de ética.
Da redação da Brasil de Fato em Brasília
Edição: Leandro Melito
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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