Líder da bancada feminina no Senado e atacada pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário nesta terça-feira (21), Simone Tebet (MDB-MS) vem ganhando os holofotes da CPI da Covid pela demonstração de conhecimento jurídico frente aos depoentes.
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Atuando como auxiliar, já que não faz parte como membro, a senadora busca firmar sua pré-candidatura à Presidência na comissão usando a experiência que acumulou como professora de Direito e diretora técnica legislativa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que pavimentaram sua primeira eleição ao Congresso Nacional em 2002, quando assumiu mandato de deputada federal após ser a mulher mais votada para o cargo no estado, com 25.251 votos.
Vice-governadora de Mato Grosso do Sul entre os anos de 2011 e 2015, no governo de André Puccinelli (MDB), Simone Tebet assumiu mandato no Senado em 2015, onde se notabilizou por ser o braço direito do então vice-presidente, Michel Temer (MDB), durante o golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Montagem Diálogos do Sul
A senadora Simone Tebet que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e hoje trabalha a favor do impedimento de Bolsonaro
Pregando o impeachment de Jair Bolsonaro (Sem partido), Tebet teve o mesmo papel ao lado de Temer, em 2016.
Em março daquele ano, após reunião com o vice-presidente em um hotel, Tebet encampou a tese do impeachment baseado na delação do então senador Delcídio do Amaral, que implicou Dilma em uma série de denúncias fantasiosas nunca comprovadas.
Em seu voto na sessão do Senado que definiu o impeachmet de Dilma, em agosto do mesmo ano, minimizou as chamadas pedaladas fiscais — que teriam sido o motivo jurídico para o impeachment — e disse que Dilma seria julgada “dentro sim do conjunto da obra”.
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