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Randolfe: Negociata das vacinas é dos maiores conluios de corrupção já descobertos

A CPI foi abastecida com documentos que reforçam suspeitas de esquema de desvio de recursos públicos por meio da aquisição de vacinas contra coronavírus
randolfe rodrigues
Mídia Ninja
Brasília (DF)

Tradução:

Nas últimas semanas a CPI da Pandemia foi abastecida com novos documentos e informações que reforçam as suspeitas da montagem de um esquema destinado ao desvio de recursos públicos por meio da aquisição de vacinas contra o novo coronavírus para serem utilizadas na imunização do povo brasileiro.

O que pode ter sido interpretado por alguns como um caso isolado é, na verdade, um dos mais sofisticados esquemas de corrupção já descobertos que contava, inclusive, com um roteiro ensinando a fraudar licitações públicas.

As investigações ainda demonstram que foi aproveitada a estrutura criminosa anteriormente montada no Ministério da Saúde para que também abarcasse a nova oportunidade de sangria dos cofres públicos representada pelas negociações para compra de imunizantes contra o coronavírus.

Os personagens e empresas envolvidos nas negociatas são conhecidos do Poder Judiciário, investigados em processos relativos a contratos firmados no passado com a pasta.

A CPI foi abastecida com documentos que reforçam suspeitas de esquema de desvio de recursos públicos por meio da aquisição de vacinas contra  coronavírus

Montagem Diálogos do Sul
O senador Randolfe Rodrigues tem sido um dos destaques da CPI da covid que descobriu esquemas de corrupção na compra de vacinas

A base do governo insiste em qualificar como “narrativas” os múltiplos indícios e provas que mostram corrupção clássica nas negociações envolvendo a compra das vacinas, mas os fatos demonstram a falsa realidade perseguida pelos governistas: são conversas de WhatsApp, ligações telefônicas, jantares e outros encontros fartamente documentados entre aqueles apontados como operadores do esquema, não faltando nem mesmo a presença de empresas de fachada e funcionários fantasmas, ilustrando a clássica corrupção e lavagem de dinheiro.

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As reiteradas tentativas desses personagens em não comparecerem para prestar depoimento à CPI da Pandemia configuram outro sinal de que alguma coisa errada permeia essas negociações para compra de vacinas.

Tentou-se de tudo: atestados médicos falsos, saída repentina do território nacional ou mesmo a fuga deliberada foram o comportamento padrão daqueles apontados como operadores do esquema convocados a prestarem informações à CPI.

As reações contrárias às investigações da CPI também cumprem expediente conhecido, isto é, são alvos de desinformação e fakenews por parte do governo federal, a exemplo de outros fatos relacionados à pandemia do novo coronavírus.

A criação de inimigos imaginários, outro expediente conhecido, reforça a histeria do governo e evidencia o pavor com que acompanham as investigações. Aos poucos os responsáveis pelo genocídio são revelados.

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O desespero é tamanho que motivou uma subida de tom de autoridades contra a normalidade democrática no Brasil. Cientes de seus crimes e da inevitável responsabilização, ensaiaram uma ruptura institucional que apenas serviu para demonstrar isolamento político e completa incapacidade de seguir na gestão do país.

Paralelamente, novas ameaças foram feitas à CPI e seus membros. Saibam que não nos curvaremos diante nenhuma das milícias que formam a base de apoio do governo federal. Nada temos a temer.

O mais estarrecedor nisso tudo é saber que a montagem do esquema e as negociatas ocorriam enquanto brasileiros e brasileiras morriam aos milhares diariamente.

A demora na compra de vacinas não se deve à escassez de doses ou algo similar, mas sim ao esquema criminoso montado no Ministério da Saúde para roubo de dinheiro público.

E a CPI da Pandemia está provando isso, para ira e desespero dor criminosos envolvidos no genocídio de quase 600.000 mil brasileiros. Seus crimes serão expostos e seus nomes, conhecidos.

Randolfe Rodrigues é senador da república pelo estado do Amapá


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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