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Recadastramento biométrico e concessões do Pré-Sal, dois escândalos

F.C. Leite Filho

Tradução:

F.C. Leite Filho*

F.C. Leite Filho. Perfil DiálogosEm videoentrevista ao jornalista F.C.Leite Filho, Osvaldo Maneschy, fala sobre dois escândalos o recadastramento biométrico e as concessões do Pré-Sal, dois escândalos que deveriam abalar a República. 

O jornalista Osvaldo Maneschy, do movimento Voto Seguro expõem os riscos de um convênio do TSE – Tribunal Superior Eleitoral que oferece acesso da ficha cadastral de cada um dos 141 milhões de eleitores à Serasa Experian, empresa transnacional, que controla a ficha dos consumidores, antes confiada ao SPC – Serviço de Proteção ao Crédito e também dos problemas relacionados às concessões do Pré-Sal.
Logo que estouraram as denúncias do agente americano Edward Snowden das escutas telefônicas e dados da internet de praticamente todos os cidadãos do mundo, incluindo os da presidenta Dilma Rousseff, um outro escândalo abalava a República.

 

O jornalista Osvaldo Maneschy, do movimento Voto Seguro.
O jornalista Osvaldo Maneschy, do movimento Voto Seguro.

O assunto chegou a ser destaque em alguns jornais impressos e na TV, mas logo desapareceu por encanto. Segundo a primeira notícia do Estadão, “a medida já está em vigor e afeta praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não terão possibilidade de vetar a abertura de seus dados. O acesso foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa, publicado no último dia 23 no Diário Oficial da União”. 
O TSE deu uma resposta vaga: “A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou a assessores próximos que “levou um susto” ao saber que o tribunal cedeu dados de eleitores para a Serasa”, dizia outra matéria do Estadão, que também ratificava notícia anterior: “Pelo acordo firmado com a Serasa, o tribunal entrega para a empresa privada os nomes dos eleitores, número e situação da inscrição eleitoral, além de informações sobre eventuais óbitos. A empresa, por sua vez, pode fornecer esses dados aos seus clientes”.

Maneschy, que atua juntamente com a advogada Maria Aparecida Cortiz e o engenheiro Amílcar Brunazo Filho, no Voto Seguro, o primeiro a questionar a segurança da urna eletrônica, explica ainda que o TSE só precisa das impressões digitais de dois dedos para identificar o eleitor, levantando sérias suspeitas dos propósitos do recolhimento dos demais. Finalmente, o jornalista sediado no Rio de Janeiro, fala do leilão do Pré-Sal no poço de Libra.
Confira a entrevista acessando os links abaixo:

Videoentrevista: TSE-Serasa e racadastramento biométrico – PARTE I

* F.C. Leite Filho é jornalista e colaborador da Diálogos do Sul. Editor do blog Café na Política.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.
F.C. Leite Filho

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