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Resposta a Bolsonaro e Guedes: Os verdadeiros parasitas são os que hoje estão no poder

Paulo Guedes é sim um parasita nefasto que contribui para que o Brasil fique de joelhos ao imperialismo estadunidense, vendendo nossas riquezas naturais
Silvana Conti
Sul 21
Porto Alegre (RS)

Tradução:

O significado da palavra parasita no dicionário da língua portuguesa nos informa que esta palavra aponta uma das características mais marcantes do governo Bolsonaro e de seu braço direito Paulo Guedes. Parasitas são aqueles que vivem à custa de outros seres vivos, a quem prejudicam de alguma forma. Também significa no sentido pejorativo, seres inúteis e supérfluos.

O ministro Paulo Guedes é do time dos banqueiros, que está envolvido em denúncias de fraudes em fundos de pensão. Portanto, além de envolvido em denúncias de corrupção, é o articulador de Bolsonaro desta política econômica ultraliberal que massacra a classe trabalhadora.

É o representante do capital financeiro e busca implementar uma agenda direcionada a atender os interesses do mercado com um ambicioso projeto de privatização, redução de impostos, eliminação do déficit público e realiza reformas consideradas regressivas e de caráter conservador – como a da Previdência, que retira um trilhão dos aposentados(as), em dez anos, e pensionistas para entregar ao sistema financeiro.

Paulo Guedes é sim um parasita nefasto que contribui para que o Brasil fique de joelhos ao imperialismo estadunidense, vendendo nossas riquezas naturais

Agência Brasil
Envolvido em denúncias de corrupção, Gédues é o articulador de Bolsonaro política econômica ultraliberal

Parasitas no poder

Paulo Guedes é sim um parasita nefasto que contribui para que o Brasil fique de joelhos ao imperialismo estadunidense, vendendo nossas riquezas naturais, acabando com os direitos trabalhistas, transformando aposentados(as) em miseráveis, terceirizando, uberizando e escravizando pessoas.

A agenda conservadora e neocolonial que vem sendo imposta por Bolsonaro, representa e fortalece o patriarcado, o racismo, a misoginia, o feminicídio, a cultura do estupro e a violência contra as mulheres: trabalhadoras, negras, jovens, idosas, lésbicas, bissexuais, transexuais, prostitutas, ciganas, deficientes, e tantas outras, rasga a constituição brasileira e coloca em risco o Estado Democrático de Direito.

Portanto, vivemos um momento em que os parasitas estão no poder. Eles não se contentam em acabar com os nossos direitos, eles fazem questão de criminalizar e culpabilizar os trabalhadores, dando um destaque aos servidores públicos, já que somos o empecilho concreto para a privatização em massa dos serviços públicos.

Somos Trabalhadores, parasita é quem nos chama

Nós Servidores Públicos somos os: professoras, enfermeiras, policiais, guardas-municipais, trabalhadores do DMAE, da FASC, da cultura, garis e de todas as autarquias, departamentos e secretarias que compõe os serviços públicos, somos mães e pais que trabalhamos diariamente para que as políticas públicas das nossas cidades funcionem da melhor maneira possível, pois serviço público de qualidade é um dever do Estado e direito do povo. 

Portanto, parasita é o sistema financeiro que está capitaneado pelo ministro da economia que cumpre as ordens do capitão, que por sua vez recebe as ordens de seus superiores banqueiros da elite brasileira.

Nosso grande desafio

Por tudo isso, se torna cada vez mais urgente a construção da unidade das forças progressistas, dos partidos do campo da esquerda e centro-esquerda, dos movimentos sociais, do movimento sindical e de todos e todas que defendem as liberdades democráticas e as cidades livres do fascismo.

Nosso inimigo em comum hoje é o fascismo que está representado pelos governos Bolsonaro, Leite e Marchezan. 

Aqui em Porto Alegre estamos na construção do Congresso do Povo, e Manuela é a liderança que está a frente deste processo de escuta generosa e participativa, para que em 2020 sejamos capazes de gritar um “Fora Marchezan!” nas urnas.

Urge ouvirmos a população e a partir daí  começarmos a construção de um programa de governo popular e democrático para a nossa cidade. A unidade e a aliança precisam ser programáticas, e a partir do programa que será construído com ampla participação do povo de Porto Alegre, conseguiremos definir quem vai nos representar na disputa eleitoral de 2020.

O Congresso do Povo de Porto Alegre é uma possibilidade concreta de diálogo com o povo em todos os recantos da cidade. 

Com unidade, precisamos conjugar o verbo “esperançar”!

*Silvana Conti, Feminista, professora aposentada, mestranda em Políticas Sociais, vice-presidenta da CTB/RS. Direção Nacional da UBM.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.
Silvana Conti

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