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ToggleA Rússia denunciou hoje as manobras dos Estados Unidos para impedir a chegada de ajuda humanitária a Cuba para combater a pandemia da Covid-19, como parte do cerco econômico contra a nação caribenha.
Enquanto Cuba envia seus médicos para ajudar outras nações (Itália, Venezuela, Nicarágua, El Salvador), a esse mesmo país se nega a possibilidade de receber material importante como equipamentos médicos, declarou a porta-voz da Chancelaria, Maria Zakharova.
Tal atitude dos Estados Unidos está fora de qualquer lógica de entendimento, disse a porta-voz ao responder à Prensa Latina sobre os obstáculo criados por Washington para impedir a chegada de ajuda solidária à ilha.
Por causa do bloqueio imposto há quase 60 anos, foi impossível levar a Cuba dois milhões de máscaras cirúrgicas, 400 mil testes de diagnóstico e 104 aparelhos ventilação artificial, declarou.
Prensa Latina
A porta-voz da Chancelaria da Rússia, Maria Zakharova
Bloqueio a ajuda filantrópica e humanitária
Neste caso, trata-se de uma carga preparada na China pelo filantropo e presidente da diretoria do consórcio Alibaba, Jack Ma, para 24 países da América Latina e do Caribe, entre eles Cuba, assegurou a funcionária.
A intenção do empresário era enviar essa volumosa ajuda, mas nisso interveio a política, pois a companhia estadunidense que havia sido contratada se negou a levar à ilha a carga humanitária, afirmou a porta-voz.
Zakharova denunciou que isso é uma nova demonstração do caráter criminoso das sanções unilaterais, em geral, e a dos Estados Unidos, em concreto, neste caso por atentar contra a vida e a saúde de milhões de pessoas, ao deixá-las em condições mais difíceis em suas nações.
Além disso, ocorre quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) apela para o apoio aos países afetados pela pandemia, para que se abandonem as guerras comerciais e para que as sanções unilaterais sejam levantadas, para permitir o acesso sem obstáculos a alimentos e medicamentos necessários, destacou Zakharova.
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Tradução: Beatriz Cannabrava
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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