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ToggleAs condições para solucionar o conflito na Ucrânia, feitas pelo assessor presidencial ucraniano, Mijail Podoliak, carecem de sentido, disse no domingo (28) o chefe de assuntos exteriores da Duma russa (parlamento), Leonid Slutski.
As “condições realistas” que descreveu para a solução do conflito ucraniano são um caminho que não leva a parte alguma. Ou melhor, levam a um enfrentamento sangrento prolongado”, escreveu o político em seu canal do Telegram.
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Neste sentido, Slutski acrescentou que não havia propostas construtivas na declaração de Podoliak, a menos que seja um jogo de cena para o público e os patrões, iniciado com o objetivo de receber mais bilhões de assistência militar ocidental para Kiev, concluiu o parlamentar russo.
Anteriormente, Podoliak enumerou em sua página no Twitter as condições de paz “realistas” para a Ucrânia, entre as quais mencionou a “retirada imediata de todas as tropas do território soberano da Ucrânia“, “o reconhecimento final do colapso da URSS e a plena soberania dos países pós soviéticos”.
Igualmente referiu-se à criação de uma zona de desmilitarização no território da Federação Russa, “à redução de mísseis de longo alcance, assim como à organização de “uma conferência internacional para estabelecer o controle sobre o arsenal nuclear russo, e um programa de pagamento de reparações.
Ministério da Defesa Russo
Lavrov: Há "graves obstáculos criados pela parte ucraniana e seus supervisores ocidentais para retomar as conversações de paz"
A Rússia considera que o ocidente empurra Kiev para uma contraofensiva
Os países ocidentais pressionam constantemente a Ucrânia para que inicie uma contraofensiva, afirmou no sábado (27) o vice-ministro de Assuntos Exteriores da Rússia, Mijail Galuzin.
O vice-chanceler, em entrevista à agência de notícias TASS, destacou que esta pressão sobre a Ucrânia, apesar das consequências catastróficas para o país e seus habitantes, demonstra claramente que seu destino é indiferente aos senhores do regime de Kiev e ao próprio presidente, Vladimir Zelenski.
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Galuzin acrescentou que o ocidente está decidido a continuar o conflito com a Rússia “até o último ucraniano”, e é por isso que os meios de comunicação estão há vários meses especulando sobre uma possível contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia.
Por sua vez, a Chancelaria russa assegurou que as especulações abertas dos países ocidentais sobre a iminente contraofensiva ucraniana confirmam sua implicação direta no conflito.
Os Estados Unidos querem prolongar o conflito na Ucrânia tanto quanto possível, tornando-o ainda mais sangrento, afirmou o vice-ministro.
“É significativo que nos últimos meses os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ampliaram significativamente a gama de fornecimento de armas à Ucrânia, incluindo tanques pesados, artilharia de ataque e mísseis de cruzeiro de longo alcance”, afirmou Galuzin.
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Agora fala-se em proporcionar a Kiev aviões F-16. Há um desejo de Washington e de Londres de aumentar a aposta no conflito, prolongando-o tanto quanto possível, tornando-o ainda mais sangrento, garantiu o alto funcionário.
Segundo Galuzin, “as fortes declarações dos altos funcionários da Ucrânia e os comentários regulares dos políticos ocidentais sobre a próxima contraofensiva” refletem a linha dos anglo saxões de infligir uma derrota estratégica à Rússia”.
A Rússia agradece à China sua posição equilibrada na questão da Ucrânia
O chanceler russo, Sergey Lavrov, durante uma reunião com o enviado especial chinês para Assuntos Euroasiáticos, Li Hui, agradeceu a posição equilibrada de Pequim sobre a crise ucraniana, destacou na sexta (26) em um comunicado.
No texto do Ministério de Exteriores da Rússia, informa-se que Lavrov elogiou igualmente a disposição do gigante asiático de desempenhar um papel positivo na solução do conflito no leste da Ucrânia.
A chancelaria da nação eslava afirmou também que houve um intercâmbio de pontos de vista sobre a situação em torno da Ucrânia e as perspectivas de resolução do conflito.
Lavrov confirmou o compromisso de Moscou com uma solução política e diplomática do conflito, “indicando os graves obstáculos criados pela parte ucraniana e seus supervisores ocidentais para retomar as conversações de paz”.
O Ministério sublinhou que ambas as partes expressaram sua disposição de continuar reforçando a interação da política exterior russo-chinesa “invariavelmente encaminhada a manter a paz e a estabilidade na região e no mundo em seu conjunto”.
A viagem de Li Hui a Moscou faz parte da gira europeia da delegação de diplomatas chineses para resolver o conflito ucraniano.
Anteriormente, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, declarara que o emissário chinês visitaria Rússia, Alemanha, Polônia, Ucrânia e França. Nos dias 16 e 17 de maio, Li Hui também visitou Kiev.
Redação | Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul – Direitos reservados.
Tradução: Ana Corbisier
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