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As obras de saneamento urbano serão financiadas com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), implicarão um investimento de mais de 7 milhões de dólares. Estas obras estarão a cargo das empresas estatais de saneamento de ambos os países, Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) pelo Brasil e OSE (Obras Sanitarias del Estado) pelo Uruguai.
Este será o primeiro projeto de saneamento Binacional da América Latina, o Focem participará na obra aportando 5,7 milhões de dólares (não reembolsáveis), e os restantes 1,9 milhões serão aportados pelas empresas estatais mencionadas. O projeto total inclui a construção da rede coletora, de cinco estações de bombeamento e de duas estações de tratamento de efluentes.
A assinatura do importante projeto foi celebrada no marco da IX Reunião de Alto Nível da Nova Agenda de Cooperação de Desenvolvimento Fronteiriço Brasil-Uruguai, realizada nos dias 6 e 7 de novembro deste ano.
O Chanceler Luis Almagro referiu-se à importância das obras nesta área fronteiriça afirmando que “estes 985 kilômetros de fronteira, para nós não são números, trata-se de gente que mora ali, de recursos naturais, de projetos, de utilizar os recursos que temos na área”, destacou.
Por sua parte, Tarso Genro disse que “a não muito tempo atrás, víamos nossas fronteiras como problemáticas, como divisórias. Logo com a restauração dos nossos países as vemos como integração, de recepção, fronteiras de acolhimento”.
A obra brindará uma solução definitiva no tratamento de águas servidas para 1.500 pessoas do lado brasileiro e 2.000 do lado uruguaio. Melhorará a qualidade ambiental nas zonas públicas, pois vai eliminar os aterros sanitários clandestinos e a redução de custos em saúde da população.
As políticas de cooperação fronteiriça entre o Brasil e o Uruguai também abarcam, ademais do saneamento, políticas de segurança pública, políticas de gênero, cultura, turismo, trabalho e ações sociais, ademais do meio ambiente.
Fonte: Parlasul