NULL
NULL
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, demonstrou preocupação com a ameaça à democracia no Brasil.
Em entrevista ao jornal espanhol El País, divulgada por vários outros veículos de comunicação, ele diz que o processo de impeachment em curso no Congresso brasileiro está sendo conduzido por congressistas “acusados e culpados” de corrupção.
“O feito fundamental é que está sendo realizado um processo de impeachment de uma presidenta [Dilma Rousseff] que não é acusada de nada, não responde por nenhum ato ilegal. É algo que verdadeiramente nos preocupa, sobretudo porque vemos que entre os que podem acionar o processo de impeachment existem congressistas acusados e culpados. É o mundo ao contrário”, declarou ao El País, sem citar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (denunciado ao Supremo Tribunal Federal), o vice-presidente da República, Michel Temer, citado nas investigações de corrupção da Operação Lava Jato, e parlamentares denunciados ao STF.
Para o secretário –geral da OEA, “sem democracia é impossível combater a corrupção, impossível conseguir condições de desenvolvimento, gerar direitos e eliminar as discriminações que ainda existem no continente”.
Almagro já havia se manifestado sobre a crise política no Brasil no começo deste mês. No último dia 5, em entrevista em Washington (EUA), o secretário-geral disse que não há “fundamento” para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Devemos ir pelo caminho do respeito aos mandatos constitucionais e a honestidade de uma pessoa, porque se hoje você não tem nenhuma acusação, nenhuma mancha em termos de corrupção sobre a presidenta Dilma Rousseff, então não há nenhum fundamento para avançar em um processo de destituição, definitivamente não”, afirmou na ocasião.
Almagro está prestes a completar um ano no cargo de secretário-geral da OEA. Durante esse período, seu objetivo foi levantar uma instituição que havia perdido peso no continente. O ponto fundamental para Almagro passa por um aprofundamento democrático. Somente assim, afirma, os males da região como a violência, a desigualdade e a corrupção poderão ser combatidos.
Temer, Cunha e parlamentares envolvidos na Lava Jato não se manifestaram sobre as declarações do secretário-geral da OEA.
“O feito fundamental é que está sendo realizado um processo de impeachment de uma presidenta [Dilma Rousseff] que não é acusada de nada, não responde por nenhum ato ilegal. É algo que verdadeiramente nos preocupa, sobretudo porque vemos que entre os que podem acionar o processo de impeachment existem congressistas acusados e culpados. É o mundo ao contrário”, declarou ao El País, sem citar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (denunciado ao Supremo Tribunal Federal), o vice-presidente da República, Michel Temer, citado nas investigações de corrupção da Operação Lava Jato, e parlamentares denunciados ao STF.
Para o secretário –geral da OEA, “sem democracia é impossível combater a corrupção, impossível conseguir condições de desenvolvimento, gerar direitos e eliminar as discriminações que ainda existem no continente”.
Almagro já havia se manifestado sobre a crise política no Brasil no começo deste mês. No último dia 5, em entrevista em Washington (EUA), o secretário-geral disse que não há “fundamento” para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Devemos ir pelo caminho do respeito aos mandatos constitucionais e a honestidade de uma pessoa, porque se hoje você não tem nenhuma acusação, nenhuma mancha em termos de corrupção sobre a presidenta Dilma Rousseff, então não há nenhum fundamento para avançar em um processo de destituição, definitivamente não”, afirmou na ocasião.
Almagro está prestes a completar um ano no cargo de secretário-geral da OEA. Durante esse período, seu objetivo foi levantar uma instituição que havia perdido peso no continente. O ponto fundamental para Almagro passa por um aprofundamento democrático. Somente assim, afirma, os males da região como a violência, a desigualdade e a corrupção poderão ser combatidos.
Temer, Cunha e parlamentares envolvidos na Lava Jato não se manifestaram sobre as declarações do secretário-geral da OEA.