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A Sociedade Civil Palestina demanda Boicote, Corte de Investimentos e Sanções contra Israel até que se cumpram a Lei Internacional e os Princípios Universais de Direitos Humanos.
À luz das persistentes violações de Israel da legislação internacional, e
Dado que, desde 1948, centenas de resoluções da ONU têm declarado ilegais as políticas coloniais e discriminatórias de Israel e demandaram medidas imediatas, adequadas e efetivas, e
Dado que todas as formas de intervenção internacional e pacíficas até agora têm falhado em convencer e obrigar Israel a cumprir com a legislação humanitária, que respeite os direitos humanos fundamentais e para que termine com a ocupação e opressão do povo palestino, e
Tendo em vista que os povos conscientes na comunidade internacional historicamente têm carregado a responsabilidade moral de lutar contra a injustiça, como foi na luta para abolir o apartheid na África do Sul, através de diversas formas de boicotes, cortes de investimentos e sanções;
Inspirados pela luta dos sul-africanos contra o apartheid no espírito da solidariedade internacional, consistência moral e resistência à injustiça e à opressão,
Nós, representantes da sociedade civil palestina demandamos às organizações da sociedade civil internacional e às pessoas conscientes de todo o mundo a impor amplos boicotes e implementar corte de investimentos contra Israel, de maneira similar àquelas aplicadas à África do Sul na era do apartheid. Demandamos a todos que pressionem seus respectivos estados para que imponha embargos e sanções contra Israel. Convidamos também aos israelitas conscientes a apoiar esta demanda, pelo bem da justiça e de uma paz verdadeira.
Estas medidas punitivas não violentas deveriam ser mantidas até que Israel cumpra sua obrigação de reconhecer o direito inalienável do povo palestino à autodeterminação e acate completamente os preceitos da legislação internacional por meio de:
1. La finalização de sua ocupação e colonização de todas as terras árabes e o desmantelamento do Muro;
2. O reconhecimento dos direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel para uma igualdade completa; e
3. Respeitando, protegendo e promovendo os direitos dos palestinos refugiados a retornar a suas casas e propriedades como foi estipulado pela resolução 194.
Demanda respaldada por:
Partidos políticos, uniões, associações, coalizões e organizações palestinas sob a representação das três partes integrais do povo da Palestina: os refugiados palestinas, os palestinos em territórios ocupados e os cidadãos palestinos de Israel.