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ToggleO Departamento do Tesouro dos Estados Unidos disse em um comunicado que empresas mexicanas ajudaram Caracas a escapar das sanções econômicas e auxiliaram a venda do petróleo venezuelano.
“O regime ilegítimo de Maduro criou uma rede secreta para fugir às sanções, que o Tesouro agora expôs”, alegou o secretário adjunto Justin G. Muzinich.
O Departamento do Tesouro alegou que a Libre Abordo e o Schlager Business Group, com sedes no México, têm revendido milhões de barris de petróleo venezuelano nos mercados asiáticos após assinar acordos com o governo de Maduro. Os negócios são alegadamente enquadrados como um programa petróleo por alimentos, um processo isento de sanções estadunidenses.
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Na terça-feira (16) o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que venderia gasolina para Caracas por razões humanitárias se fosse solicitado pelo governo de Maduro, acrescentando que “tomamos nossas próprias decisões e não interferimos com as políticas de outros países”.
As sanções impostas a empresas e indivíduos mexicanos ligados à Venezuela, bem como a outras entidades do exterior referidas no comunicado, são parte de uma campanha para destituir do poder o presidente do país, Nicolás Maduro.
Sputnik / Marco Teruggi
O Departamento do Tesouro alegou que a Libre Abordo e o Schlager Business Group, têm revendido milhões de barris de petróleo venezuelano
Sanções sem fundamentos legais
Anteriormente, o governo Trump impôs sanções à empresa estatal de petróleo e gás da Venezuela, a PDVSA, e tentou sufocar as exportações de petróleo do país, principal fonte de receita de Caracas, de modo a minar o governo de Maduro.
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Em fevereiro, a agência Bloomberg informou que o governo dos EUA havia renovado seus esforços para derrubar Nicolás Maduro, que considera um líder ilegítimo. A mídia disse que Washington pretende expulsar o protegido do falecido presidente Hugo Chávez através de um sistema de compartilhamento de poder.
Os Estados Unidos e vários grandes países europeus, incluindo Reino Unido, Alemanha, França e Espanha, não reconhecem Nicolás Maduro e seu governo, considerando-o ilegítimo após as eleições presidenciais de 2018, que afirmam terem sido fraudulentas. Maduro alega que a administração Trump está tentando derrubá-lo para ganhar o controle das vastas reservas de petróleo do país.
O governo Trump e seus aliados apoiam o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que reconhecem como presidente interino. No ano passado, com vários oficiais militares, Guaidó lançou um golpe que foi condenado pela Rússia na época. China e Turquia também deram apoio a Maduro e denunciaram o golpe fracassado.
Da redação da Sputnik News
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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