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Ucrânia: Ex candidato democrata à presidência acusa EUA de provocar a crise

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

 Dennis Kucinich, um célebre político do estado de Ohio e ex candidato do Partido Democrata à Presidência dos EUA,
Dennis Kucinich, um célebre político do estado de Ohio e ex candidato do Partido Democrata à Presidência dos EUA,

O autor destas revelações é Dennis Kucinich, um célebre político do estado de Ohio e ex candidato do Partido Democrata à Presidência dos EUA, que foi derrotadas nas primárias primeiro por John Kerry (2004) e posteriormente por Barack Obama (2008).

Em entrevista no canal Fox News, Kucinich afirmou que se ele estivesse na direção da política estadunidense, nunca enviaria os agentes da Usaid ou da Fundação Nacional para a Democracia, remunerados por conta dos contribuintes dos EUA, para derrubar a um governo eleito na Ucrânia. “Algo que foi feito por eles”, acrescentou referindo-se à administração Obama.

“Eu não trataria de forçar as pessoas na Ucrânia para que negociem com a OTAN contra seus próprios interesses ou que tratem com a União Europeia o que contradiz com seu interesse econômico”, asseverou.

“Desse modo, é um erro dos EUA que Putin (o presidente da Rússia) se metesse nisso?”, perguntou o apresentador que realizava a entrevista, Bill O’Reilly, insistindo: “Fomos nós que o obrigamos a fazer?”.

“Se você não consegue discernir sobre qual é a causa e o efeito, não sei o que posso fazer por você”, respondeu Kucinich.

O ex parlamentar e ex candidato conclui que agora os estadunidenses devem se preocupar com o destino do povo ucraniano, “porque agora mesmo estão abusando deles”. O FMI quer se aproveitar através de um novo programa de austeridade, enquanto a OTAN procura convertê-los em um “degrau de entrada na Rússia”.

Em dezembro passado e posteriormente em fevereiro, Kucinich advertira em coluna de opinião no jornal Huffington Post, que “o cavalo de Troia enviado pela OTAN já estava galopando em direção à primavera ucraniana”. O acordo de associação com a União Europeia, que o presidente Víktor Yanukóvich se negou a firmar era, na opinião de Kucinich, só um ponto obrigatório no caminho à integração forçada ao bloco militar.

Fonte: RT/Actualiad


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

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