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Nossa querida companheira Vânia Bambirra fez a grande viagem de já se encontra nos Verdes e Floridos Campos de Valhalla onde confraterniza com outros guerreiros seus pares.
Faleceu na última quarta-feira (9) a cientista política Vânia Bambirra. Ela foi um dos mais importantes nomes da Teoria Marxista da Dependência e, apesar de ser mineira de nascimento, foi exilada durante a Ditadura Militar
“Eu queria entender o mundo, e era o marxismo que me dava os instrumentos para isso” disse Vânia em entrevista para o Instituto de Estudos Latino Americanos (Iela) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No mesmo depoimento explicou que seu sobrenome é inventado. “Meu avô era Braga, mas como chamavam ele de Bamba e ele era birrento, ficou Bambirra”.
Durante o seu bacharelado em Sociologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1961, integrou um grupo com vários intelectuais, entre eles Theotonio do Santos, para defender a recente Revolução Cubana, que ainda gerava dúvidas em todo o continente. Participou também da organização revolucionária Política Operária (Polop), que “previu” o Golpe de 1964.
Após a vitória dos militares no Brasil, começou uma peregrinação pela América Latina. Primeiro foi para o Chile, onde produziu muitos dos seus livros e integrou o Centro de Estudos Socio-Econômicos (Ceso), onde desenvolveu juntos com diversos marxistas uma nova leitura da realidade latino-americana e influenciou o programa de governo de Salvador Allende. Após o golpe de Pinochet, foi para o México onde escreveu “Revolução Cubana – Uma interpretação”, até hoje uma das obras mais importantes sobre o processo ocorrido na ilha. Ela também se tornou doutora em economia pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) já em 1988.
Em 1979 volta anistiada para o Brasil e entra para o PDT de Leonel Brizola. Já em 1990, se torna professora titular do departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB). Ainda trabalhou, entre 2001 e 2002, da Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação do Governo do Estado do Rio de Janeiro e membro do conselho fiscal do Banerj.
http://www.brasildefato.com.br/node/33694
Durante o seu bacharelado em Sociologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1961, integrou um grupo com vários intelectuais, entre eles Theotonio do Santos, para defender a recente Revolução Cubana, que ainda gerava dúvidas em todo o continente. Participou também da organização revolucionária Política Operária (Polop), que “previu” o Golpe de 1964.
Após a vitória dos militares no Brasil, começou uma peregrinação pela América Latina. Primeiro foi para o Chile, onde produziu muitos dos seus livros e integrou o Centro de Estudos Socio-Econômicos (Ceso), onde desenvolveu juntos com diversos marxistas uma nova leitura da realidade latino-americana e influenciou o programa de governo de Salvador Allende. Após o golpe de Pinochet, foi para o México onde escreveu “Revolução Cubana – Uma interpretação”, até hoje uma das obras mais importantes sobre o processo ocorrido na ilha. Ela também se tornou doutora em economia pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) já em 1988.
Em 1979 volta anistiada para o Brasil e entra para o PDT de Leonel Brizola. Já em 1990, se torna professora titular do departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB). Ainda trabalhou, entre 2001 e 2002, da Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação do Governo do Estado do Rio de Janeiro e membro do conselho fiscal do Banerj.
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