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Definido como o ano do combate à corrupção e de reformas institucionais, 2018 já está a pleno vapor para a União Africana (UA), sobretudo após o encerramento da 30a cúpula de chefes de Estado e de Governo, realizada no final de fevereiro, na Etiópia.
Por Richard Ruiz Julién*
O presidente de Ruanda, Paul Kagame (Frente Patriótica de Ruanda), será o presidente do bloco pan-africano no próximo período, mas necessitará do apoio decidido dos demais líderes do continente para fazer da África a região tão sonhada por seus antecessores, como escreveu o jornal Ethiopian Herald.
Criar um caminho sustentável para a transformação é a principal tarefa para Kagame, num momento definido como crítico por analistas políticos para muitas nações africanas, submetidas à insegurança, conflitos, terrorismo e as mais diversas manifestações de violência.
As atividades na jornada de encerramento incluíram um fórum sobre a importância da liderança da mulher, uma consulta de alto nível sobre a ratificação do Protocolo de Maputo, a Reunião do Comitê de Chefes de Estado e de Governo da África sobre Mudança Climática, debates sobre como enfrentar os problemas relacionados com a fome e estudos sobre potencialidades em setores chave, como a agricultura.
O encontro foi definido pela imprensa local e mundial como um êxito, tanto nas questões deliberativas como de logísticas, e agora só resta esperar o resultado prático das discussões.
Isso porque durante as discussões, a cúpula da UA encarou todos os desafios que o continente enfrenta. Segundo os especialistas, o maior desafio será colocar em prática os acordos firmados.
O Egito foi eleito pelos líderes africanos em Addis Abeba, para presidir a próxima sessão da 31a Cúpula da UA, em 2019.
*Prensa Latina, de Addis Abeba, especial para Diálogos do Sul – direitos reservados